Após o Planalto divulgar nota na noite desta sexta-feira
(1º), na qual chama o empresário Joesley Batista de “grampeador-geral da
República”, o sócio da JBS rebateu o comunicado e chamou o presidente de
“ladrão geral da República. "A colaboração premiada é por lei um direito
que o senhor presidente da República tem por dever respeitar. Atacar os
colaboradores mostra no mínimo a incapacidade do senhor Michel Temer de
oferecer defesa dos crimes que comete. Michel, que se torna ladrão geral da
República, envergonha todos nós brasileiros", diz Joesley. A nota
divulgada pela Secretaria de Comunicação do governo federal foi emitida em meio
à expectativa da segunda denúncia que será apresentada pela Procuradoria-Geral
da República, com base na delação do doleiro Lúcio Bolonha Funaro. O texto
critica Joesley, que entregou novas gravações à PGR nesta semana, e questiona
se Funaro, apontado como braço-direito do ex-deputado Eduardo Cunha, também
será beneficiado pela colaboração premiada. "Outro agravante é o fato de o
grampeador-geral da República ter omitido o produto de suas incursões clandestinas
do Ministério Público. No seu gravador, vários outros grampos foram escondidos
e apagados. Joesley mentiu, omitiu e continua tendo o perdão eterno do
procurador-geral. Prêmio igual ou semelhante será dado a um criminoso ainda
mais notório e perigoso como Lúcio Funaro?". Fonte: Notícias ao
Minuto.