Até o início de 1950 a nossa população ansiava por melhores condições de vida, sobretudo no que diz respeito à saúde, uma vez que os seus males eram geralmente cuidados no único posto existente na cidade, geralmente sob a orientação de um enfermeiro que ao longo de sua vivência com a população, aprendera a medir pressão, fazer curativos e aplicar injeções. Graças a esses resumidos conhecimentos fazia atendimentos nas residências dos enfermos e assim, tirava daí o seu sustento enquanto garantia a sobrevivência da própria família.
Os que tinham melhores condições financeiras, procuravam o consultório particular do médico da cidade, geralmente instalado na própria residência ou discutiam a sua doença com o farmacêutico que também se dedicava a atender ,sobretudo a sua clientela fiel.
Quando a doença exigia algum tratamento mais especializado, o paciente era aconselhado a viajar até a capital do Estado para se submeter ao tratamento adequado. Aí as coisas se complicavam para os mais carentes que não conheciam ninguém na cidade grande, e ali geralmente eram tratados como indigentes. Foram essas necessidades da população que despertaram nos nossos políticos a idéia de lutar por melhorias na saúde que não só beneficiariam Guarabira, mas toda a região por ele polarizada, abrangendo municípios do Curimataú, Brejo e Agreste.
Atendendo às reclamações políticas, o governador da Paraíba Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Melo (1947-50), aproveitando o período Vargas no país, assinou convênio com o Ministério da Educação e Saúde, em 17 de agosto de 1948, para instalar na cidade de Guarabira um hospital do SESP – Serviço Especial de Saúde Pública. Na oportunidade ficou estabelecido que a prefeitura municipal doaria o terreno em que se construiria o hospital.
Tão logo Sabiniano informou às autoridades governamentais que já dispunha do terreno, Osvaldo Trigueiro esteve em nossa cidade a 15 de novembro daquele mesmo ano, fazendo o assentamento da pedra fundamental do futuro hospital. Na ocasião entregou ao nosso edil a importância de 500 mil cruzeiros para a edificação da tão sonhada obra. Falando sobre o hospital (1973; p.51), disse Sabiniano que “Não foi só uma vez que nossas ruas testemunharam a agonia de um pobre e desvalido da sorte, quando não serviu de leito à sua própria morte”.
A 7 de julho de 1950, Sabiniano renunciou à prefeitura para assumir o cargo de Secretário da Educação e Saúde da Paraíba, a convite do governo José Targino (1950-51), deixando completamente pronto o edifício que receberia futuramente o hospital do SESP. Em 30 de janeiro de 1957, se deu a inauguração do hospital de Guarabira.
Apesar das sérias crises financeiras enfrentadas nos últimos seis anos, o Complexo Hospitalar “Antonio Paulino Filho”, como hoje é denominado o nosso Hospital do SESP, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde, tem um excelente corpo médico que auxiliado por competentes técnicos, presta dentro das suas limitações, excelsos serviços à nossa população, com verdadeiro amor e profissionalismo. Graças à competência desses profissionais, diariamente ali são atendidos centenas de pacientes não apenas do nosso município, mas dos outros 13 que constituem a Microrregião de Guarabira e de mais alguns que compõem o vizinho Estado do Rio Grande do Norte.
Rendamos, pois a Oswaldo Trigueiro e Sabiniano Maia, um tributo de reconhecimento.
Os que tinham melhores condições financeiras, procuravam o consultório particular do médico da cidade, geralmente instalado na própria residência ou discutiam a sua doença com o farmacêutico que também se dedicava a atender ,sobretudo a sua clientela fiel.
Quando a doença exigia algum tratamento mais especializado, o paciente era aconselhado a viajar até a capital do Estado para se submeter ao tratamento adequado. Aí as coisas se complicavam para os mais carentes que não conheciam ninguém na cidade grande, e ali geralmente eram tratados como indigentes. Foram essas necessidades da população que despertaram nos nossos políticos a idéia de lutar por melhorias na saúde que não só beneficiariam Guarabira, mas toda a região por ele polarizada, abrangendo municípios do Curimataú, Brejo e Agreste.
Atendendo às reclamações políticas, o governador da Paraíba Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Melo (1947-50), aproveitando o período Vargas no país, assinou convênio com o Ministério da Educação e Saúde, em 17 de agosto de 1948, para instalar na cidade de Guarabira um hospital do SESP – Serviço Especial de Saúde Pública. Na oportunidade ficou estabelecido que a prefeitura municipal doaria o terreno em que se construiria o hospital.
Tão logo Sabiniano informou às autoridades governamentais que já dispunha do terreno, Osvaldo Trigueiro esteve em nossa cidade a 15 de novembro daquele mesmo ano, fazendo o assentamento da pedra fundamental do futuro hospital. Na ocasião entregou ao nosso edil a importância de 500 mil cruzeiros para a edificação da tão sonhada obra. Falando sobre o hospital (1973; p.51), disse Sabiniano que “Não foi só uma vez que nossas ruas testemunharam a agonia de um pobre e desvalido da sorte, quando não serviu de leito à sua própria morte”.
A 7 de julho de 1950, Sabiniano renunciou à prefeitura para assumir o cargo de Secretário da Educação e Saúde da Paraíba, a convite do governo José Targino (1950-51), deixando completamente pronto o edifício que receberia futuramente o hospital do SESP. Em 30 de janeiro de 1957, se deu a inauguração do hospital de Guarabira.
Apesar das sérias crises financeiras enfrentadas nos últimos seis anos, o Complexo Hospitalar “Antonio Paulino Filho”, como hoje é denominado o nosso Hospital do SESP, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde, tem um excelente corpo médico que auxiliado por competentes técnicos, presta dentro das suas limitações, excelsos serviços à nossa população, com verdadeiro amor e profissionalismo. Graças à competência desses profissionais, diariamente ali são atendidos centenas de pacientes não apenas do nosso município, mas dos outros 13 que constituem a Microrregião de Guarabira e de mais alguns que compõem o vizinho Estado do Rio Grande do Norte.
Rendamos, pois a Oswaldo Trigueiro e Sabiniano Maia, um tributo de reconhecimento.