quarta-feira, 5 de agosto de 2009

5 de Agosto, Nasce Parahyba



A Capitania Real de Paraíba, criada em 1574, nasceu do desmembramento de Itamaracá, onde se iniciava até a Baía da Traição e era habitada por índios potiguaras (norte) e tabajaras (sul) do rio Paraíba. Em 1585, se deu a sua conquista definitiva, sendo arrebatada das mãos dos potiguaras, pelos colonizadores portugueses, que se uniram aos tabajaras. Mais tarde, a mão de obra indígena tabajara e potiguara, foi utilizada em larga escala na construção de obras importantes para a cidade de Nossa Senhora da Neves, edificada entre o rio e o mar.

“Assentaram as pazes e dadas as suas dádivas reféns saiu o capitão João Tavares no dia de Nossa Senhora das Neves por cujo respeito, depois que foi este nome dado à povoação e a tomaram por patrona debaixo de cujo amparo se sustenta, e ordenaram um forte de madeira com as costas no rio”.






Até a invasão holandesa em 1634, a Paraíba foi governada por João Tavares (1585-88), Frutuoso Barbosa (1588-91), André de Albuquerque (1591-92), Feliciano Coelho de Carvalho (1592-00), Francisco de Sousa Pereira (1600-03), André de Albuquerque (1603-05), João de Barros de Correia (1605-08), Francisco Coelho de Carvalho (1608-12), João Rabelo de Lima (1612-16), Francisco Nunes Marinho de Sá (1616-20), João de Brito Correia (1620-23), Afonso de França (1623-27) e Antonio de Albuquerque (1626-34).

Terceira mais antiga cidade do Brasil, Joao Pessoa é considerada pelo ONU a segunda cidade mais verde do mundo, estando localizada na Região Nordeste e tem na Ponta do Seixas, o mais oriental das Américas.

Desde a sua edificação, recebeu os nomes de cidade de Nossa Senhora das Neves pela sua fundação em 5 de agosto, seu dia; em 29/10/1585 passou a Felipéia de Nossa Senhora das Neves, homenageando ao rei Felipe de Espanha, com a união Ibérica entre Portugal/Espanha; em 26/12/1634 quando da conquista holandesa, recebeu o nome de Frederica ou Frederikstadt, para homenagear sua Alteza o Príncipe Orange, Frederico Henrique; em 1º/02/1634, é rebatizada como Parahyba, ao retornar ao domínio português e a 4 de setembro de 1930, passou a ser João Pessoa, homenageando o seu presidente assassinado na cidade do Recife em 26 de julho desse mesmo ano, assim permanecendo até os dias atuais.