A Praça e o Coreto
Era preciso adequar os espaços da nossa cidade à evolução sóciocultural do seu povo, num instante em que a história transformava o raciocinar do homem - década de 1930 -, fazendo-o ver na mulher um ser pensante e capaz de lhe proporcionar prazer e crescimento. Para que um coreto num local que nem tinha aspecto de praça? Qual a finalidade dele, então? Ali já existia o cinema, os Correios e parte das melhores lojas.
A Banda de Música precisava de lugar compatível com a sua importância, para se apresentar nas retretas festivas de finais de semana. Urbanizou-se a pracinha.
Urbanizada, a praça dá nova vida à cidade - Décadas de 1940-50
Dali seriam ouvidos discursos políticos e seriam presenciados movimentos estudantís e populares em favor da cidade e do seu povo. Era um novo espaço à beleza em que a moda se faria presente e os namoros se transformariam em matrimônios. Serviu de inspiração aos pincéis de Elisabete Serrano, que lá da Rainha da Borborema deu vida a uma parte imporante da nossa Rainha do Brejo.
Tela da guarabirense Elisabete Serrano