26 de novembro de 1887 (Parte III)
Na língua tupi-guarani dos nossos indígenas ancestrais, GUIRAOBIRA, denominação da nossa terra, se fundamenta nos vocábulos “GUARA–PORA”. O padre Luiz Santiago o traduziu como BERÇO DAS GARÇAS AZUIS. (COELHO, Cleodon), tendo em vista a presença na região de muitas aves desse porte.
Já o publicista Pedro Batista, traduziu o vocábulo como fundamentado no “GUARÁ”, cão selvagem dos indígenas ou na ave de mesmo nome, de cor avermelhada, muito comum em lugares onde há porsença de grandes lagos.
A mudança para Independência se deu para homenagear o Grito do Ipiranga por Dom Pedro I, em 1822, o que não agradou muito ao nosso povo que continuou a chamar o lugar de Guarabira, até que em 26 de novembro de 1887, quando a Vila se transformou em cidade e comarca, recebeu de volta o nome que mantém até hoje.
Em 26 de novembro de 1976, o prefeito João Pimentel Filho prestou homenagens a esta terra, criando-lhe através da Lei nº 57, o Brasão de Armas, a Bandeira, o Estandarte e os Selos. O Brasão e a Bandeira, têm cores identificáveis com as da Bandeira do Estado e a estrêla nimbada é uma referência à devoção do nosso povo à Padroeira Virgem da Luz, cuja imagem fora trazida em 1755, de Portugal pelo nosso colonizador Costa Beiriz, que a expôs a partir de 1756, quando erigiu a capela que ficaria sob os cuidados do seu filho, sacerdote, Cosme.
Sua Santidade João Paulo II, privilegiou a nossa gente em 11 de outubro de 1980, criando a Diocese, através da Bula "Cum Exoptaret". Fiou sendo administrada pelo monsenhor José Nicodemos até a sua instalação definitiva em 27 de dezembro de 1981, quando recebeu o seu primeiro Bispo Dom Marcelo Pinto Carvalheira. Desde 31 de agosto de 2008, a Diocese está sob a responsabilidade do Bispo Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, que substituiu Dom Antonio Muniz.