O REGRESSO
Dizia José Américo de Almeida, escritor paraibano e político de renome nacional, que “ninguém se perde na volta”, tentando justificar assim que o regresso nos faz achar o caminho das nossas origens, ainda que possa estar oculto ou se apresente extremamente difícil de ser percorrido. Por isso, estou de volta à casa sem me ter perdido no regresso, chegando de um final de semana agradável, na cidade litorânea de Baía da Traição. Mesmo que tenhamos nos sentido muito bem ali, nada melhor do que a nossa própria casa de morada e nossa própria gente, que parecendo acolher-nos bem melhor do que antes de qualquer viagem que nos venha a distanciar, ainda que por breves dias.
Aproveitamos a oportunidade do descanso para uma total entrega à leitura de obras importantes de José Américo como A Bagaceira, Coiteiros, Reflexões de uma Cabra e O Boqueirão, além de Mariana, O Quadro Negro e Grande é a Vida, do sertanejo e ex-governador do nosso Estado, Ernani Sátyro. Foram dias completamente preenchidos pela leitura agradável de autores da nossa terra.
É hora de retornar à labuta cotidiana com todos(as) colegas de trabalho, na Regional de Ensino, buscando melhorar as condições do ensino-aprendizagem nas setenta e cinco unidades escolares sob a nossa responsabilidade, nos vinte e cinco municípios que formam a nossa área de atuação. E nem bem cumprimentamos os companheiros na repartição, já recebemos incumbências para visitas a algumas cidades e o faremos a partir desta quinta-feira, procurando dirimir as dúvidas por ventura existentes e consertando situações onde for necessário.
Até mais ver, então.