domingo, 17 de julho de 2011

A QUEDA DA BASTILHA (II)

Na luta empreendida pela aristocracia francesa, uma vez que a crise no pais chegara ao seu limite máximo, se viu forçada a abandonar os laços que a uniam ao absolutismo. E sobre o assunto diz-nos Albert Soboul que “não pode subsistir nenhuma dúvida: a aristocracia encetou a luta contra o absolutismo para restabelecer a sua preponderância política e salvaguardar privilégios sociais ultrapassados – luta que ela prosseguiu logicamente até a contra-revolução.”

Em 14 de julho de 1789, a Guarda Nacional, espécie de milícia burguesa criada com a finalidade de resistir ao rei e liderar a população civil, que estava se armando, alcançou e invadiu o Arsenal dos Inválidos para apanhar armas e munições e a seguir tomou a fortaleza da Bastilha, local em que estavam presos todos aqueles contrários à realeza, ocasionando uma movimentação tão forte que ultrapassou os limites de Paris e se espalhou pela França. Na área rural francesa, onde os privilégios da aristocracia eram imensos e gritantes, os camponeses invadiram castelos e massacraram componentes da nobreza. Esse momento passou à História como Grande Medo.

A Declaração de Independência dos Estados Unidos, inspirou e motivou a criação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, tornando todos iguais perante a Lei, com direito à propriedade privada e de resistência à opressão.

Fonte: VICENTINO, Claudino. História Geral. 8. ed. São Paulo: Scipione, 1997.