247 - As declarações
homofóbicas do candidato do PRTB à presidência, Levy Fidelix, durante o debate
da TV Record poderão lhe custar a candidatura. A Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a cassação da candidatura de
Fidélix e direito de resposta às declarações homofóbicas ditas pelo candidato
nesse domingo, 28.
A
presidenciável Luciana Genro (PSOL) e o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ),
candidato à reeleição, também apresentaram, na tarde desta segunda-feira, 29,
representação contra Levy Fidelix (PRTB) no TSE. De acordo com texto
publicado há pouco no site de Luciana Genro, a ação sustenta que Fidelix
"incitou à violência e à discriminação contra a população LGBT por meio de
verdadeiro discurso de ódio e ofensa à coletividade LGBT em geral".
A
pedido do presidenciável do PV, Eduardo Jorge, o PV Diversidade, representado
por André Pomba, candidato do PV a deputado federal no Paraná, protocolou no
Ministério Público uma representação contra o candidato do PRTB, que pede que
se instaure inquérito/processo crime pelo desrespeito à dignidade humana e
igualdade de direitos.
A
primeira representação foi feita à Procuradoria Regional Eleitoral do
Ministério Público Federal, instituição cujo procurador-geral, Rodrigo Janot,
recentemente se pronunciou pela adoção do crime de discriminação previsto na
legislação contra o racismo para embasar processos por homofobia.
O
deputado Renato Simões (PT-SP) também acionou o candidato. "Esperamos que
a impunidade não alcance Fidélix, pois seu comportamento como candidato à
Presidência da República não pode estimular o preconceito, a discriminação e a
violência contra LGBTs em todo o país", disse o deputado. Segundo ele,
Fidélix incentivou uma reação da sociedade contra os LGBTs.
No
Facebook um grupo formado por mais de 6.100 pessoas está coletando dados
pessoais para formalizar uma denúncia coletiva à Ouvidoria Nacional de Direitos
Humanos do governo federal.
Fonte:
Brasil 247