sábado, 1 de novembro de 2014

INERTES NUNCA MAIS

É extremamente lamentável que enquanto a cidade de Guarabira se desenvolve, também se faça acompanhar de momentos violentos em que parte da população jovem seja a mais atingida e venha em consequência a perder a vida em plena via pública. 

A população em geral vive estupefata diante desses acontecimentos tristes e desesperadores, principalmente para os familiares dos que têm a vida ceifada.

Hoje à tarde, véspera do dia de finados, os transeuntes da avenida Dom Pedro II foram obrigados a assistir aos disparos feitos por alguém em plena via publica, contra um rapaz que não resistiu aos ferimentos e veio a óbito ainda no Hospital Antonio Paulino Filho. Não lhe deram o direito de defesa, atingindo-o nas costas, de forma vil e covarde.

Mais uma família chora o filho e o parente que se foi de forma violenta e prematura, sem ter tido o direito de viver plenamente a própria vida, e de em termos de trabalho, conseguir o próprio sustento e desse mesmo tirar parcela financeira para ajudar aos pais ou familiares.

O que está acontecendo com a nossa juventude, quando boa parte dela tem sido violentamente arrebatada à vida, sem conseguir desenvolver os seus sonhos e ideais? Como fazer para estancar esses acontecimentos lamentáveis e garantir à juventude guarabirense o direito de viver mais tempo, de poder envelhecer enquanto protege aos familiares que constituiu?

Alguma coisa está errada e  não se pode achar isso - a morte -, um fato natural. Algo em sociedade e na própria família de cada jovem precisa ser realizado e com muita mão firme para que hajam mudanças e de forma muito rápida e eficaz. Não é mais possível se continuar a assistir silenciosamente a esses assassinatos terríveis que assombram as famílias e maltratam a sociedade.

Viver apenas e tão somente de promessas de providências e/ou de orações não é mais possível. É hora da sociedade como um todo cobrar ações mais efetivas não apenas das famílias e do sistema policial, mas dela mesma. É chegada a hora de reagir enfaticamente, até. Todos precisam se irmanar em busca de soluções porque o problema não é apenas de quem perde familiares, dos jovens que morrem, mas de todos, sem dúvida alguma e principalmente dos que permanecem vivos.


Ativos sempre e inertes nunca mais.