Um manifestante que participava de protestos no Rio Grande do
Sul morreu neste sábado após ser atropelado por um caminhoneiro que não parou no piquete organizado
por integrantes do movimento paredista, informou a Polícia Rodoviária Federal.
O protesto começa a perder apoio popular, em seu 11º dia por
menores custos com diesel e impostos e melhora nas taxas de fretes. O movimento
continua no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, mas diminuiu em outras
regiões. A Polícia Rodoviária Federal informou que havia 38 bloqueios, contra
57 na sexta-feira.
Um porta-voz da Polícia Rodoviária Federa disse que Cléber
Adriano Machado Ouriques, 38, havia saído de seu carro para abordar um caminhão
que não havia parado no bloqueio. Marcas de frenagem no local indicavam que o
motorista tentou parar, mas acabou fugindo depois de atropelar Ouriques,
segundo o porta-voz.
Em comunicado, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência
da República lamentou a morte do caminhoneiro ocorrida na BR-392, em São Sepé, no
Rio Grande do Sul.
Mas também destacou que “as propostas anunciadas nesta semana em
reunião, em Brasília, entre representantes dos caminhoneiros, empresários e
governo são o caminho para a normalização das rodovias”.
O governo anunciou uma série de propostas na quarta-feira numa tentativa de pôr
fim aos protestos de caminhoneiros que bloqueiam estradas do país, como a
estabilidade dos preços do diesel por seis meses, sanção sem vetos da lei que
reduz custos do setor e carência de 12 meses para o pagamento de financiamentos
de caminhões.
Fonte:
Portal Correio do Brasil