O Ministério Público Federal (MPF) lançou na segunda (25) a
campanha #CORRUPÇÃONÃO. A campanha visa a ampliar o debate sobre o combate à
corrupção sobretudo nas mídias sociais, como Facebook e Twitter. Está no ar o hotsite oficial da campanha. O site explica que é preciso combater
todas as formas de corrupção, desde as consideradas mais simples até as mais
danosas à sociedade.
“Chegou a hora de mostrar
que não concordamos com nenhum tipo de corrupção. Não importa o tamanho, o
autor ou a situação. O papel de quem — como nós — deseja um mundo mais justo é
dizer 'NÃO' a qualquer ato corrupto. Seja furar uma fila, subornar um guarda ou
desviar dinheiro público”, diz o site da campanha.
O lançamento ocorreu
durante o seminário que celebra dez anos de atuação do MPF na cooperação
internacional. O evento teve a participação do procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, e comemorou a criação da unidade de cooperação internacional.
“Permitiu-se, assim, que o MPF continuasse a galgar lugar de destaque no
cenário das relações internacionais, conforme, inclusive, estabelecido no nosso
Planejamento Estratégico”, disse Janot.
O MPF troca informações
com outros países, seja recebendo pedidos, seja fazendo solicitações, ocasião
em que pode repatriar valores milionários para o Brasil. Atualmente, diz o MPF,
há cerca de R$ 500 milhões de dólares bloqueados no exterior.
Dentre os casos mais
recentes nos quais a cooperação internacional tem sido importante estão o do
ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique
Pizzolato, e o da Operação Lava Jato. Em relação a Pizzolato, o Brasil ainda
aguarda a decisão final da Itália sobre sua extradição. No caso de corrupção na
Petrobras, foram bloqueados, em ações cíveis, quase R$ 700 milhões. Com
informação da Agência Brasil.
Fonte: Notícias ao Minuto