quinta-feira, 18 de junho de 2015

A MISSÃO FRANCISCANA QUE GEROU GUARABIRA

Ao ler a obra Guarabira – 1603-1887 – Missão, Vila, Cidade, do jornalista e escritor Nonato Nunes, senti-me como os primeiros colonizadores que por aqui arrastaram os pés em tantas caminhadas, quer buscando as riquezas da terra e da Serra da Copaoba, quer na intenção de catequizar ou escravizar o silvícola ou para assegurar a posse da terra a algum governante do momento.

Muito bom conhecer o livro de Nonato, fruto de pesquisa séria em face de ter podido se deparar com fontes – me parecem que invioladas – que lhes foram disponibilizadas sem dificuldades maiores para leitura e estudo, por voluntária ação de quem se desprende da vaidade de guardar para si apenas e tão somente, um cabedal histórico tão importante à elucidação de dúvidas e desmistificação de lendas seculares. Excelente isso, meu caro Nonato e parabéns pelo belo trabalho.


Até então, quem ousaria sem à luz de documentos – me parecem que não viciados –, trazer ao ensino atual nomes que tiveram uma responsabilidade maior e definida como Duarte Gomes da Silveira, chegado nos primórdios da colonização da terra, um injustiçado pela história segundo Nonato?
O livro é uma verdadeira chama acesa a quem goste da pesquisa e dos questionamentos que dela podem surgir, porque permitirá no aprofundamento dos estudos sobre a formação histórica de Guarabira, a elucidação de dúvidas e a explanação de novos fatos que se aproximam e muito da verdade. Sabe-se desde os bancos escolares que a história precisa ter compromisso com a realidade!

É hora de reflexão à luz dessa nova oportunidade do conhecimento científico, que estabeleça os acontecimentos nos primórdios desta terra, e melhor oportunidade não poderia existir. Aproveitem os historiadores atuais, discutam essa história em maior profundidade e mãos à obra, ou melhor, à História de Guarabira.