O
acidente automobilístico que matou o cantor e compositor Cristiano Araújo e sua
namorada Allana Moraes, na madrugada desta quarta-feira, abre uma discussão
importantíssima para todos aqueles que se utilizam cada vez mais do automóvel
como meio de passeio e locomoção: uso do cinto de segurança, de forma incondicional
pelos passageiros dos bancos da frente e de trás.
Vejamos
o que disse o inspetor Fabrício Rosa da Polícia Rodoviária Federal, de acordo
com as evidências que lhe saltaram aos olhos no momento de verificação e
análise das causas do acidente e mortes no local onde acontecera o fato. Foi
enfático e verdadeiro, sem usar meias palavras: "Allana
(namorada do cantor) foi arremessada a cinco metros de distância do carro, e o
cantor também estava no chão, ao lado do carro. Eles provavelmente não usavam
cinto [de segurança]. Já o motorista e o passageiro da frente, que estavam de
cinto, sofreram apenas ferimentos leves".
É preciso se ressaltar que este não é o primeiro acidente em
que pessoas que ocupavam um veículo sinistrado perderam a vida justamente pela
falta do uso desse importante equipamento de segurança. Na ocasião, os mortos
têm sempre sido atirados longe do carro ou passaram a ser jogadas dentro dele,
enquanto durou a capotagem.
Cientificamente foi e está comprovado que o uso do cinto deve
ser feito por todos os passageiros do veículo, não importando onde estejam
sentados para a viagem. se Há casos em que os passageiros de trás, à
negligência no uso desse equipamento, têm sido atiradas de encontro ao
parabrisa da frente, passando por entre o motorista e o passageiro do banco do
carona e depois de quebra-lo até com a cabeça, caem a uma boa distância, à
frende do veículo.
Portanto, não é demais repetir que o cinto de segurança
preserva vidas, sim..