Nonato Nunes
Amigo
leitor. Sinceramente, por mais que se queira, não dá mesmo pra levar muito em
conta certas coisas que acontecem por aqui... Imagino o presidente Charles de
Gaulle, aquele mesmo que certa vez teria dito não ser o Brasil um país sério,
ouvindo o ministro Cardoso dando lições de “humanismo” e apresentando
relatórios em defesa de assassinos juvenis... Mas seria mais interessante se de
Gaulle ouvisse o discurso da senhora Dilma Rousseff
proferido lá pras bandas de Tocantins... Não dá para saber se o que ela disse
fez parte de um script de programa de humor, mas o certo é que a senhora
“presidenta” deu uma espécie de “canja” como uma mera “entrada” para aquela
que, quem sabe, poderá até vir a ser a sua nova profissão após deixar a
presidência da República. Ou, quem sabe, por um instante teria incorporado o
espírito de excessiva animação do seu “criador” quando movido por “doses
extras” de alegria.
Pois bem. Voltemos à senhora Rousseff e ao seu
“antalógico” discurso (ou entrevista?). Em primeiro lugar analisemos o que
disse aquela distinta senhora ao discorrer sobre a tora, uma tradicional
disputa entre os índios a qual consiste em carregar nos ombros – em velocidade –
uma pesada tora de madeira a qual é carregada até onde der, para em seguida ser
novamente erguida pelo outro companheiro, até que o último a consiga levar até
a linha de chagada. Quem primeiro chegar ao fim da linha sem fraquejar, dará a
vitória ao time ao qual pertence. A “presidenta”, porém, se disse não preparada
para tal disputa.
Mas imagine, amigo leitor, aquela distinta senhora agarrada
com uma tora de madeira, correndo feito louca e... quem sabe, vencendo a
disputa... Não deixaria de ser algo assim... meio kafkiano... Já não basta
aquela imagem dessa mesma senhora pedalando (nada a ver com as tais pedaladas
fiscais) pelas ruas de Brasília como uma imitação tupiniquim de Penélope
Charmosa... Sim, aquela linda personagem de desenho animado sempre perseguida
pelo malvado Dick Vigarista...
Bem, agora vamos ao que nos interessa... Segundo a
nossa Penélope Charmosa, “A mandioca foi uma das grandes descobertas do Brasil”
(disse assim ou algo parecido com isso...).
E eis aí mais uma novidade do meu Brasil varonil:
Cabral nos descobriu, mas coube à senhora Rousseff nos dar a mandioca! Eu, hem!
Um abraço e até a próxima.