Diante da barbaridade
cometida em Guarabira, na manhã desta terça-feira, véspera de São João, quando
um casal foi assassinado através de decapitação e esquartejamento, pergunto-me
estupefato como uma pessoa com tais instintos de ódio e perversidade pode se
recolher ao lar ou a outro recanto qualquer e dormir naturalmente, depois de ter praticado tal violência. Simplesmente é inacreditável que alguém possa
depois de tanta crueldade, sair com absoluta calma de consciência,
cumprimentando uns e outros.
Quando será que o
homem passará a dialogar com o seu irmão em Cristo, procurando resolver as diferenças através
de acordos, desprezando arroubos de valentia que só terminam com o sacrifício e
a morte do mais fraco? Não seria possível um pouquinho de raciocínio e
prudência, antes de se chegar a um ato selvagem dessa natureza?
Agora, um casal faz
parte das páginas do espesso livro de óbitos por assassinato bárbaro, enquanto
a sociedade completamente assustada busca esclarecimentos para a situação, e certamente não os encontrará
jamais, pois nada justifica o desfecho de um encontro desses entre pessoas,
ainda que o ódio tenha sido o alimento maior para uma briga. Quanta maldade contida na ação do criminoso!
Constato há poucos
minutos pela internet, que os policiais civis e militares de Guarabira, conseguiram
por as mãos no assassino, depois de trabalho minucioso de investigação e
buscas. Ao menos isso, meu Deus, para amenizar o clima de medo e desagrado
vivido pelos que tomaram conhecimento desse triste fato desde a manhã desta
terça-feira, embora a vida do casal não possa ser restituída à comunidade onde
vivia. Que Deus tenha piedade de suas almas!
Por uma questão de
justiça se tenha um gesto de admiração e respeito pelos senhores policiais
que por aqui exercem a profissão de forma responsável, pois não dão moleza e
volta e meia sempre apresentam solução à sociedade através do aprisionamento de
contraventores penais. A sociedade precisa reconhecê-los, sim, por uma questão de justiça!
Nunca esqueci de
elogiar o trabalho desses abnegados da ordem pública – policiais civis e
militares –, que diariamente expõem a própria vida, em favor da sociedade, na
luta contra o crime.