terça-feira, 23 de junho de 2015

VIOLÊNCIA MARCANTE

Diante da barbaridade cometida em Guarabira, na manhã desta terça-feira, véspera de São João, quando um casal foi assassinado através de decapitação e esquartejamento, pergunto-me estupefato como uma pessoa com tais instintos de ódio e perversidade pode se recolher ao lar ou a outro recanto qualquer e dormir naturalmente, depois de ter praticado tal violência.  Simplesmente é inacreditável que alguém possa depois de tanta crueldade, sair com absoluta calma de consciência, cumprimentando uns e outros.

Quando será que o homem passará a dialogar com o seu irmão em Cristo, procurando resolver as diferenças através de acordos, desprezando arroubos de valentia que só terminam com o sacrifício e a morte do mais fraco? Não seria possível um pouquinho de raciocínio e prudência, antes de se chegar a um ato selvagem dessa natureza?

Agora, um casal faz parte das páginas do espesso livro de óbitos por assassinato bárbaro, enquanto a  sociedade completamente assustada busca esclarecimentos para a situação, e certamente não os encontrará jamais, pois nada justifica o desfecho de um encontro desses entre pessoas, ainda que o ódio tenha sido o alimento maior para uma briga. Quanta maldade contida na ação do criminoso!

Constato há poucos minutos pela internet, que os policiais civis e militares de Guarabira, conseguiram por as mãos no assassino, depois de trabalho minucioso de investigação e buscas. Ao menos isso, meu Deus, para amenizar o clima de medo e desagrado vivido pelos que tomaram conhecimento desse triste fato desde a manhã desta terça-feira, embora a vida do casal não possa ser restituída à comunidade onde vivia. Que Deus tenha piedade de suas almas!

Por uma questão de justiça se tenha um gesto de admiração e respeito pelos senhores policiais que por aqui exercem a profissão de forma responsável, pois não dão moleza e volta e meia sempre apresentam solução à sociedade através do aprisionamento de contraventores penais. A sociedade precisa reconhecê-los, sim, por uma questão de justiça!


Nunca esqueci de elogiar o trabalho desses abnegados da ordem pública – policiais civis e militares –, que diariamente expõem a própria vida, em favor da sociedade, na luta contra o crime.