Quatro anos após o acidente que matou seis pessoas e deixou cerca de 50 feridos, o bondinho de Santa Teresa (região central do Rio) volta a circular em fase de testes nesta segunda-feira, 27. O retorno das operações acontece em um trecho entre as estações Carioca e Curvelo, de 1,7 km de extensão, 16% do percurso original dos bondinhos, de 10,5 km.
Nesta
fase de testes, não haverá cobrança de passagem. O serviço vai operar de
segunda-feira a sábado, das 11h às 16h, com intervalos de 20 minutos. "É
um dia muito simbólico e muito importante. Teremos uma fase de adaptação, fora
do horário de pico, para reintroduzir a operação", afirmou Carlos Roberto
Osório, secretário estadual de Transportes.
A
lotação de cada bonde é limitada a 32 passageiros. Ao contrário do que era
costume antes do acidente, não será permitido viajar em pé, nem nos estribos,
que no modelo do novo bonde são retráteis e acionáveis no momento de parada nos
pontos.
Apenas
dois bondes irão circular nessa fase de testes, sempre com um motorneiro e um
auxiliar. Outros dois bondes reservas estão aptos para entrar
em operação, segundo Osório. "Vamos avaliar. Se necessário, podemos
colocar mais bondes, aumentar o horário ou diminuir o intervalo entre as
viagens", disse o secretário.
Osório
admitiu que as obras do bondinho de Santa Teresa passaram por "vários problemas".
"O governo do estado reconhece que as obras não andaram no ritmo
adequado", afirmou.
A
expectativa é que até o fim de agosto os trilhos sejam instalados no trecho que
vai até o Largo dos Guimarães, com início dos testes previsto para outubro. Com
informações do Estadão Conteúdo. Fonte: Notícias ao Minuto.
COMENTANDO A NOTÍCIA: Podemos entender da volta do bondinho às ruas de Santa Teresa, que além de se procurar restabelecer a confiança do público nesse antiquíssimo meio de transporte, também se pode introduzir no espaço urbano moderno, equipamentos do passado. De certa forma, confirma-se ai o poético e o saudosismo.
Muito interessante essa reinauguração do bondinho e o gesto poderia inspirar outros governantes à preservação de casarões e meios de transporte dessa natureza, com o que se fortaleceria o turismo urbano, sem duvida.
Quando se quer se consegue realmente preservar o antigo e o moderno, agradando a gregos e troianos.