O
órgão uruguaio encarregado do fornecimento de água, OSE (Obras Sanitárias do
Estado), anunciou nesta terça-feira (28) que a partir de amanhã 51 cidades,
entre elas Montevidéu, onde vive a metade da população uruguaia, proibirão o
"uso não essencial" de água potável até novo aviso.
Segundo
o texto divulgado pela entidade, a seca provocada pela escassez de chuvas nos
últimos meses resultou a diminuição na quantidade de água armazenada nos
açudes, assim como uma redução na vazão dos rios que são utilizados como fonte
de abastecimento para as áreas afetadas.
Essas
pertencem à região metropolitana de Montevidéu e três de seus departamentos
próximos (Canelones, Florida y Lavalleja), o que "obriga a administração a
adotar medidas adicionais" em relação ao uso deste elemento.
A
OSE decidiu proibir o uso de água potável para "fins não
prioritários" em 51 cidades dessas regiões e deu como exemplos de uso não
essencial a irrigação, a limpeza de calçadas e pátios exteriores, a lavagem de
veículos particulares e o enchimento de piscinas.
A
empresa também assinalou no texto divulgado hoje em sua página oficial que para
monitorar a correta aplicação desta medida habilitará pessoas encarregadas de
multar infratores.
O
anúncio desta proibição é feito um dia após Alexandre Aguiar, meteorologista da
agência brasileira Metsul, afirmar na rádio "El Espectador" que eram
esperadas chuvas intensas no sul do país nos próximos 10 dias e que entre os
departamentos mais afetados estariam Montevidéu e Canelones.
Devido
à escassez de chuvas nos últimos meses, o governo uruguaio declarou uma
situação de alerta por "emergência agropecuária" em vários
departamentos do país. No dia 13 de julho, a OSE pediu para os habitantes de
Montevidéu e arredores fazerem uso responsável de água potável. Fonte:Portal WSCOM Online.