O
anúncio foi feito pelo deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), um de seus principais
aliados, que defende eleições antecipadas como remédio contra a crise política.
“Essa alternativa casa com a motivação
de Aécio e é inegável que o favorece”, disse Pestana, em entrevista ao jornal Valor Econômico. “Mas não
é porque o favorece que nós construímos essa tese”.
Segundo Pestana, tanto a presidente
Dilma Rousseff como o vice Michel Temer deveriam ser cassados pelo Tribunal
Superior Eleitoral por abuso de poder econômico.
Em entrevista à Veja, Aécio sinalizou
que trabalha dia e noite para tirar a presidente Dilma Rousseff do cargo, num
modelo que prevê também a cassação do vice, Michel Temer.
“Acredito que em breve seremos
chamados a assumir a responsabilidade de tirar o Brasil desse poço sem fundo em
que o PT nos enfiou”, afirmou.
O problema é que a tese aecista não
interessa a ninguém, a n]ao ser aos seus próprios soldados, como o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o
senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
Em editorial recente, a Folha de S. Paulo afirmou
que a democracia não pode ser vergada em favor de interesses pessoais.
A própria Globo, também em editorial, pediu
esforços pela governabilidade do país e chamou a oposição do PSDB de ‘inconsequente’.
O governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, ao participar nesta segunda-feira (10) de uma homenagem ao
ex-governador pernambucano Eduardo Campos, afirmou que ‘a questão do
impeachment não está colocada’. Fonte: Pragmatismo Político.