domingo, 16 de agosto de 2015

EM BUSCA DA RAZÃO



Às vezes me pergunto de que adianta querer acreditar num país que ao se modernizar parece que o faz em demasia sem se preocupar com os seus cidadãos e sobretudo aqueles que vivem pagando tantos impostos e tão caros. 

A lei do trânsito, por exemplo, se modernizou tanto que motoristas envolvidos em acidentes que não produzam vítima fatal, devem procurar resolver a situação entre eles mesmos e não tentar conseguir a presença de um policial. E quem está errado vai querer assumir a situação e os danos materiais surgidos? E o diálogo ocorrerá pacificamente quando todos querem ter razão? 

Pois é, hoje passo por situação idêntica, quando à tarde, no instante em que me dirigi ao encontro das famílias promovido pela Igreja católica no Ginásio de Esportes do Colégio Estadual, um veículo conduzido por um jovem bateu na traseira do meu carro e empreendeu fuga imediatamente, enquanto encostava para conversar com ele. Ao encontrá-lo  numa rua transversal mais à frente, passei a ouvir os seus impropérios e palavras de baixo calão de toda ordem como se ele estivesse certo e tivesse sido eu o provocador do acidente. 

Dói saber que a gente luta com tanto sacrifício e num momento como esse, aos 68 anos de idade, tenho que procurar uma delegacia de polícia quando poderia ter conversado civilizadamente e resolvido a questão. Não gostei e nem me senti bem escutar tantos palavrões comigo e minha esposa que se encontrava presente. É uma pena que tantos jovens atualmente não respeitem leis e nem sexo ou idade e procurem se afirmar através de pronúncia de impropérios e até prática de agressões mais sérias. Talvez seja porque se acham donos do mundo e pensem que são inatingíveis pela lei.