Em
vigor desde o dia 08 de junho de 2015, a greve dos servidores do Hospital
Universitários Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, que completa hoje 57
dias, já prejudicou o atendimento de mais de 17 mil pacientes. Desde a
paralisação, mais de 500 exames e consultas deixam de ser realizadas todos os
dias e o número de cirurgias foi reduzido pela metade.
De
acordo com a assessoria de comunicação da instituição, apenas os serviços já
marcados, antes da suspensão das atividades no HULW, continuam sendo prestados
à população. No entanto, muita pacientes com consultas agendadas antes da greve
voltam para casa sem receber atendimentos. O assessor explica que com devido à
'cultura de greve', observa-se com o passar das semanas uma gradativa
diminuição de procura da população pelos serviços pela, bem como casos pontuais
de falta de profissionais, o que gera o retorno dos pacientes sem atendimentos.
Dentre
os serviços mais penalizados devido à greve estão o agendamento de consultas com
médicos, psicólogos e nutricionistas e a realização de cirurgias. Antes da
greve, o Hospital Universitário realizava uma média de 12 a 30 procedimentos
cirúrgicos diariamente.
Os
servidores da instituição reivindicam a paridade entre os servidores públicos e
ascensão da carreira. A categoria reivindica por reposição salarial de 27,03%
do período entre os anos de 2011 e 2015, direito a data base e a negociação
coletiva, reposicionamento de aposentados dentro do Plano de Cargos, Carreira e
Remunerações (PCCR), isonomia salarial e benefícios de demais categorias do
serviço público.
De
acordo com o vicepresidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior
do Estado da Paraíba (Sintespb), Severino Ramos, somente quando a demanda for
atendida pelo governo federal a greve deverá ser encerrada. Fonte: Portal Click PB.