A
Casa da Pólvora, situada na Ladeira São Francisco, no Varadouro, recebe a
partir desta segunda-feira (28) o projeto “Oficinas da Pólvora”, com aulas de
percussão voltadas para adolescentes na faixa entre 11 e 16 anos das
comunidades da região do seu entorno.
As
inscrições, gratuitas, começam no próprio dia e estão abertas para 20 jovens,
com aulas as segundas e sextas-feiras, das 15h às 16h30. Todo o curso tem
duração de sete meses. Comandado pela arte-educadora mineira Rosenilha Fajardo,
o projeto socioeducativo tem patrocínio do Fundo de Incentivo à Cultura Augusto
dos Anjos (FIC), da Secretaria de Cultura do Governo do Estado (Secult), e se
propõe a favorecer a inclusão social pela via da arte.
O
trabalho pedagógico tomou por gérmen as oficinas de formação musical
desenvolvidas por ela com jovens da sua Leopoldina (MG) natal, entre 2005 e
2010. “Utilizo instrumentos convencionais, como tambores, e improvisados, como
tubos de PVC, em ritmos brasileiros e na pesquisa da memória cultural local
para sensibilizar o senso estético-musical nos jovens”, esclarece Rosenilha.
O
projeto baseia-se n’O Passo, processo de educação musical desenvolvid ser o por
Lucas Ciavatta, baseado na consciência e movimentação corporal para a criação
rítmica,e no método Uakti, no que tange ao uso de instrumentos não
convencionais na música. Também prevê a realização de quatro espetáculos e a
gravação de um DVD mostrando a evolução do trabalho dos jovens.
“Pretendo
formar um grupo comum repertório inspirado no nosso cancioneiro popular e na
pesquisa de ritmos, cantos e movimentação destas fontes populares”, projeta a
arte-educadora para os meninos do Varadouro. Mais informações pelos telefones
9-8726-2693 e 9-9696-6598. Fonte: Portal S1.
COMENTÁRIO DO BLOG: Entendo que tudo aquilo que seja promovido para melhorar a cultura do nosso povo, precisa ser protegido e amparado pela sociedade e governantes, pois ai surge como num passe de mágica uma excelente oportunidade para trabalhar com a infância e adolescência, quando possam estar num mesmo espaço, afastando-os inegavelmente dos caminhos das drogas e de nefastas companhias humanas.
Portanto, ai está mais uma oportunidade sendo oferecida ao conhecimento cultural paraibano, enquanto de forma muito sutil, trabalha nos mais jovens e inexperientes na questão de vida, a possibilidade de se distanciar de quem os possa conduzir a caminhos da marginalidade.
Mais do que nunca, é preciso proteger e urgentemente a quem é a parte frágil desta sociedade, criança e juventude, pois o país precisa de mentes sadias e responsáveis, capazes de nunca mais o verem na situação em que agora se encontra, banhado num mar de lama, em que chafurdam nomes que jamais se conceberia capazes.
Esportes, pintura, música, literatura, teatro, poesia e tantas outras artes, são muito bem vindas quando possam abraçar aos nossos jovens paraibanos, com certeza.