s se o cordel não é folclore, não é anônimo e
muitos dos "ciclos" sequer se sustentam com dois ou três títulos
apenas? Por que teimar em dizer que o cordel é oral se ele é eminentemente
escrito com provas gráficas e fotomecânicas? Por que querer dizer que o cordel
é poesia sertaneja se foi nas cidades, no litoral sobretudo, que ele ergueu-se
como força e arma e combate e luta e escrita literária? Por que querer
sinonimizar cordel com xilogravura se esta é uma arte autônoma e representa tão
pouco no processo ilustrativo do cordel? Por que os cursos de Letras do país
não incluem em seu currículo obrigatório o cordel brasileiro? Por que os nomes
de Leandro Gomes de Barros, João Martins de Ataíde, Francisco das Chagas
Batista, José Camelo de Melo Resende, Antonio Teodoro dos Santos, Manuel
D'Almeida Filho, Joaquim Batista de Sena, Apolônio Alves e outros poetas do
cordel não figuram nos manuais de Literatura Brasileira? Vamos debater, vamos
resolver esses casos? Essas e outras questões políticas, poéticas e pedagógicas
durante nosso bate-papo em João Pessoa: ANOTAÇÕES PARA O PENSAMENTO CRÍTICO
SOBRE O CORDEL BRASILEIRO”, dentro da programação do projeto Sesc de Letras
2015.
Será no dia 09 de setembro das 19 às 22 hs, no Sesc Centro João Pessoa. Trata-se da primeira etapa do projeto que tem inscrições gratuitas e dá certificados aos inscritos.
O Setor de Cultura do Sesc fica situado à Rua Desembargador Souto Maior 281, Centro João Pessoa. Fones: 32083158/999960183.
Será no dia 09 de setembro das 19 às 22 hs, no Sesc Centro João Pessoa. Trata-se da primeira etapa do projeto que tem inscrições gratuitas e dá certificados aos inscritos.
O Setor de Cultura do Sesc fica situado à Rua Desembargador Souto Maior 281, Centro João Pessoa. Fones: 32083158/999960183.
Fonte: Facebook de Aderaldo Luciano.