Caiçara não me surpreende quando promove sempre
movimentos culturais em favor do crescimento do seu povo, e atualmente caminha
muito bem e melhor quando vai às escolas
em busca daqueles que construirão o futuro do seu torrão. Ai, um grupo de
abnegados da cultura, planta na juventude e criançada o interesse pela leitura,
e agora, de forma altaneira, procura resgatar a poesia, principalmente a de
cordel, antes que tenda a ser excluída do conhecimento das pessoas atuais.
Na promoção recente do 3º Encontro de Poetas da Região,
Caiçara se consolida na opinião de vários municípios do Curimataú Paraibano,
como aquele que não perde as suas origens quando campesinos assíduos
frequentadores de feiras livres, se deleitavam nos momentos de folga à escuta
dos poetas mais populares cantando em praça pública as mensagens mais belas conduzidas
pelos versos do bom cordel.
Hoje, na difusão dessa cultura popular
e belíssima, diga-se de passagem, os cordelistas José Luiz, Geraldo Mouzinho,
Bartolomeu Xavier, Ginaldo Cordelista, Paulo Gracino, Goenásio, Fábio Silva,
Gilberto Baraúna e Elias dos Santos, do alto do seu conhecimento poético vão à
escola e plantam mais uma semente do saber, que se unindo às outras ali
derramadas pelos professores, certamente dará bons frutos que por muitos e
muitos anos serão plenamente apreciados.
Constrói-se
hoje em Caiçara, através da leitura em bibliotecas da cidade e bancos na feira
livre – pelo jeito ali não se quer perder tempo e nem espaço – da poesia, da
leitura de contos e gibis e do cordel, haja visto o que tem divulgado a boa
internet – aquela que se dá a distribuir boas notícias e sabedoria –, uma
juventude com um caminhar seguro por se capacitar moral e intelectualmente para
dirigir futuramente os destinos do seu torrão natal. E quem tem conhecimentos,
tende a ser bom observador e dirigente capaz. Professores atuais daquele
município se mostram preocupados e preparam o futuro do seu torrão natal e pelo
jeito, querem ter bons resultados.
