A
mineradora Samarco, responsável pelas duas barragens de rejeito que se romperam
na última quinta-feira em Mariana (MG), na qual afirma que está atenta a
qualquer repercussão no Espírito Santo e em constante contato com as
autoridades competentes em função do acidente ocorrido nas barragens de Fundão
e Santarém. O rompimento das barragens de rejeito (que concentra os resíduos do
processo de mineração) destruíram o distrito de Bento Rodrigues, que fica na
zona rural da cidade mineira. A lama oriunda do acidente está sendo levada pelo
Rio Doce, aumentando o nível do rio e pode provocar enchentes, por exemplo.
– A
expansão da mancha (de lama) que avança no Rio Doce está sendo permanentemente
monitorada pela empresa. A Samarco está tomando todas as providências possíveis
para mitigar os impactos ambientais gerados e, em caso de necessidade, auxiliar
prefeituras e as comunidades em eventuais ocorrências. A coleta de amostras de
água nos trechos impactados já foi iniciada e terá continuidade até a
normalização da situação. É importante mencionar que a empresa está, no
momento, concentrando seus esforços no atendimento às pessoas atingidas – diz o
documento.
Ainda
segundo a mineradora, as operações da empresa na Unidade de Germano (MG) estão
paralisadas. Na Unidade de Ubu, em Anchieta (ES), as operações industriais
serão paralisadas ao final dos estoques de minério. O mesmo acontecerá com as
operações de embarque, que serão interrompidas ao término dos estoques de
produtos.
Segundo
o último boletim divulgado no sábado às 13h pelo Serviço Geológico do
Brasil, que monitora 24 horas a cheia do Rio Doce provocada pelos rompimentos
das barragens, na tarde deste domingo a previsão é que o pico da onda de cheia
chegue nas estações de monitoramento de Governador Valadares (MG). Esta onda de
cheia, ainda segundo os técnicos que monitoram a região, não irá causar
enchentes nos municípios localizados na margem do Rio Doce. Fonte:
Correio do Brasil.
