domingo, 6 de dezembro de 2015

ATENÇÃO, RESPONSABILIDADE DE TODOS



Em verdade, a população tem causado por descuido muitas vezes, oportunidade para que a violência aconteça contra si. Populares que ostentam publicamente aparelhos celulares de última geração, em qualquer local da cidade, se tornam verdadeiras atrações a marginais que andam sempre atentos a ocasiões como essas. E ai, não há como não acontecer o assalto, pois ele já está premeditado pelo marginal, contra o descuidado ostentador. E o que é pior, a ação do portador do celular facilita tudo uma vez que se torna completamente indiferente a todos em sua volta, enquanto se desenrola a sua conversação. 

Agora se imagine que se leva à força um aparelho vagabundo, e o que dizer de um celular especial e cheio de recursos modernos e anunciando ao mundo: estou aqui, me leve? Ai é que a coisa anda!

Outras vezes, em casas bancárias diante dos caixas eletrônicos, depois que saca certa quantia, o cliente costuma naturalmente não olhar em sua volta durante a contagem das cédulas recolhidas, deixando à mostra da plateia as cores , facilitando  o conhecimento dos seus valores, principalmente àqueles que estão ali na qualidade de “olheiros” que informarão aos marginais à espreita fora da agência bancária.  

Num passeio pela cidade o olhar sempre irá parar em cordões, anéis e relógios caros ostentados sem a menor cerimônia por desavisadas pessoas que ainda acreditam que todos são cumpridores da lei, e quando menos esperam, acontece o delito e se dê graças a Deus se não vier acompanhado da agressão física ou morte.

Quero aqui deste espaço concordar em grau, gênero e número com o que dissera o coronel Euller Chaves da PM paraibana há poucos dias, numa importante emissora de rádio da capital, que  “A Polícia militar não é responsável sozinha pela segurança no Estado” e que de certa forma o cidadão incauto tem proporcionado facilidades para que aconteçam atos de violência quando não descambam para ações cruéis. E vou mais além como cidadão consciente, citando apenas a América Latina como exemplo, que se sabe não haver policiais suficientes para garantir a paz e a tranquilidade da população. Os policiais que ai estão exercendo esse papel de protetor do cidadão, trabalham muitas e muitas vezes além da sua capacidade, e são irreconhecidos sempre por grande parte da sociedade. 

A modernidade precisa ser acompanhada pela precaução humana sim, dificultando-se ao marginal a sua capacidade de ação. Pelo que se tem visto ao longo da existência humana, a violência está sempre presente, porém, dificultá-la é a grande missão do homem, ainda que vigiado pelo Estado, que se torna insuficiente principalmente quando o cidadão não colabora.