Por Tereza
Cruvinel (Colunista do 247, Tereza Cruvinel é uma das mais respeitadas
jornalistas políticas do País)
Ciro depois rompeu com o PSDB e disputou a
Presidência em 2002. No segundo turno apoiou Lula, que o fez ministro do
Desenvolvimento Regional. O 247 colheu a informação junto a fontes bem situadas
do Governo que, por diferentes motivos, descartaram os nomes já cogitados:
Nelson Barbosa, Luciano Coutinho e Jaques Wagner.
Ciro aproximou-se muito da presidente Dilma
Rousseff desde que começou a batalha do impeachment, contra o qual vem fazendo
duras declarações, denunciando uma “escalada golpista”. Na semana passada ele
jantou no Alvorada com a presidente e o governador Pezão, do Rio de Janeiro.
Na manhã de hoje O Globo lançou o nome de Jaques
Wagner, mas fontes do Governo descartam uma temerária troca no Gabinete Civil,
onde Jaques vem conseguindo bons resultados políticos para o governo numa
dobradinha equilibrada com o ministro chefe da Secretaria de Governo, Ricardo
Berzoini.
A gestão de Ciro na Fazenda, em 1994, foi marcada
por uma forte abertura comercial, com a redução das tarifas de importação de
mais de 400 produtos para evitar o desabastecimento durante os primeiros tempos
do Real. Atuou mais como um coordenador da equipe que implantou o plano e
revelou ao país seu estilo polêmico e agressivo. Antes, fora governador do
Ceará.
Se o escolhido vier a ser Ciro, um homem forte de
sua equipe, que o assessora em assuntos econômicos desde o governo do estado,
com certeza seria o economista Mauro Benevides Júnior, que atuou também na
gestão de seu irmão Cid Gomes. Fonte: Brasil 247.