sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

WS MOSTRA COM DADOS QUE STF IMPLODE IMPEACHMENT E SEPULTA CUNHA


O blogueiro Walter Santos traz à baila dados especiais que mostram os efeitos da decisão do STF de implodir o voto secreto e o processo criado por Eduardo Cunha transferindo responsabilidade ao Senado.



Eis o texto:

STF sepulta chances de Golpe

A decisão do Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira, 17, anulando a Comissão criada pela Oposição na Câmara Federal ao Governo Dilma, sob articulação do presidente, Eduardo Cunha, para abrir o processo de Impeachment da presidenta da República, assim como a sentença consolidada de que trata-se de atribuição do Senado, e não da Câmara, da condução processual traduzem o sepultamento efetivo das manobras para tirar Dilma do Poder.

O Supremo fez estrago expressivo ainda ao decidir que o voto deve ser aberto e não secreto, como procedeu o presidente da Casa.

O fato real é que, as novidades produzidas pelo STF, um dia depois das ruas dizerem ao País que não abre mão da Democracia e do Estado de Direito, significam uma “ pá de cal” nas pretensões de Cunha, da Oposição liderada por Aécio Neves e o vice-presidente Michel Temer.

O SALDO DE TODO BARULHO. O primeiro deles é de que, mesmo com o recesso, as chances do Governo manter a maioria no plenário da Câmara e do Senado, como se deu na votação orçamentária desta quinta-feira incluindo a CPMF, passam a ser mais efetivas. O voto aberto e o comando de Renan Calheiros passam a ter força distante do ódio e da vingança construída e posta em prática pelo presidente Eduardo Cunha.

A perspectiva de tempos melhores para o Governo se traduzem ainda na real possibilidade de que 2016 passe a ter um cenário econômico de recuperação com medidas a serem aprovadas, como foram ultimamente, pelo Congresso Nacional.

TEMER, AÉCIO E CUNHA, OS MAIORES DERROTADOS. No plano político – partidário, o PSDB e DEM são os mais afetados. No pessoal, quem sai com sérias dificuldades politicas de agora em diante são o vice-presidente Michel Temer, tanto quanto o presidente da Câmara e o senador Aécio Neves como líder da Oposição.

Michel Temer começou a sentir o peso de ter jogado contra já agora, nesta quinta-feira, tendo o retorno do líder do PMDB, Leonardo Picciani, mesmo com ele jogando duro contra essa hipótese.

Perdeu, mais do que a liderança do partido, a expressividade no tamanho que tinha antes. A usura o picou fazendo-o menor do que antes.

NO PLANO ESTADUAL.  O governador Ricardo Coutinho sai fortalecido deste processo por ter liderado pessoalmente o processo contra o Impeachment.

Perdem expressivamente o senador Cássio Cunha Lima, os deputados federais Manoel Junior e Wellington Roberto – estes com problemas à frente que os dias vão dizer.

Perde também o deputado federal Efraim Filho, outro líder contumaz do governo.

O prefeito Luciano Cartaxo apoiou e apoia as ações contrárias ao Impeachment, mas não participou dos eventos convocados para tal.
Em síntese, ganham os movimentos sociais, a rearticulação dos partidos progressistas e, sobretudo a sociedade brasileira.

ÚLTIMA. “Não, não vai ter Golpe”
Fonte: WSCOM Online.