247 – A máfia da merenda
escolar, que envolve três cooperativas de agricultura familiar, atuou em 152
municípios paulistas, de acordo com documento da Operação Alba Branca.
Além da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola
Familiar), são citadas a Coagrosol (Cooperativa dos Agropecuaristas Solidários
de Itápolis) e a Cocer (Cooperativa de Citricultores de Engenheiro Coelho).
Em depoimento, o delator ex-presidente da Coaf
Cássio Izique Chebabi confirmou a formação de cartel para obter licitações.
Os municípios eram responsáveis por R$ 209,8
milhões (48%) do total para gastos com merenda de agricultura familiar, R$ 435
milhões.
Representantes da Coagrosol e da Cocer negam
envolvimento no esquema.
Chebabi acusa o presidente da Assembleia
Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), e o secretário estadual de
Logística e de Transportes, Duarte Nogueira, como supostos beneficiários da
propina paga pelos contratos. Fonte:
Brasil 247.