segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

HOSPITAL PADRE ZÉ LUTA PARA SE MANTER SERVINDO



Será que os deputados e senadores paraibanos estão realmente preocupados com os problemas que afligem a população mais carente do seu Estado? É preciso maior demonstração de trabalho em favor deste povo, sim.

Portais paraibanos noticiam desde as primeiras horas desta manhã, que o Hospital Padre Zé e alguns outros poderão encerrar as suas atividades, em se confirmando a continuação dos atrasos no repasse das verbas do Sistema Único de Saúde que lhe são devidas mensalmente. Paga-se-lhes atrasado, como se as cotas fossem justas aos bons serviços prestados à população carente que busca por necessidade o restabelecimento da saúde e até o direito de continuar vivendo por mais alguns anos.

O fechamento de hospitais e do Padre Zé, particularmente, indiscutivelmente será um grande prejuízo aos mais pobres da Paraíba que não têm de quem se socorrer para sanar as suas dificuldades de saúde e anulação do risco de morte. Mas todos os que preocupados se acham neste momento, são muito procurados nos anos eleitorais, por aqueles que ocupando cargos públicos permanecem sempre calados, como se de nada estivessem tomando conhecimento, apesar de sempre muito próximos na capital federal, do Ministério da Saúde e do próprio governo da República.

No caso do Hospital Padre Zé, por exemplo, há décadas presta atendimento aos mais humildes da capital e do Estado, e não dispõe de recursos para ampliação desses  atendimentos, pelo que sempre é socorrido por campanhas realizadas anualmente à porta de estádios de futebol, de grandes eventos culturais e nos feriados de Finados. Graças a Deus e ao bom caráter de tantos cidadãos, o que é arrecadado nessas campanhas sempre chega aos cofres daquela casa de saúde, fundada pelos esforços pessoais e humanitários do próprio Monsenhor José Coutinho, que no conhecimento popular nunca passou de padre, e assim passou à história paraibana. 

Com a palavra os políticos paraibanos com cadeiras parlamentares em Brasília, que não estarão fazendo mais do que a sua obrigação exigindo do governo a que tanto sabem servir e em muitos casos ser servidos, mais atenção para os desvalidos da sorte.