O jovem Lucas Jorge Ferreira, 18 anos, foi
morto a tiros dentro de uma sala de aula em uma escola estadual no município de
São Sebastião
de Lagoa de Roça, no Agreste paraibano, na noite da quarta-feira (9).
Testemunhas informaram à polícia que dois homens armados entraram na
instituição após pular o muro, foram até a sala em que a vítima estava
assistindo aula e assassinaram o rapaz.
O jovem era aluno de uma turma do projeto
Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Nos informaram que eles pularam o muro do
colégio. Dois homens encapuzados invadiram a sala e foram diretamente ao
jovem”, disse o delegado que acompanha o caso, Victor Melo.
Segundo a polícia, houve correria dentro da
escola após os disparos, mas nenhum outro aluno foi atingido. Quinze cápsulas
de bala foram encontradas no local pela Polícia Militar. A professora que
estava dando aula na sala onde ocorreu o assassinato foi levada para o hospital
em estado de choque. Fonte: Portal Resumo de Notícia.
OPINIÃO DO BLOG: Infelizmente a sociedade está obrigada a
conviver nos dias contemporâneos com a violência extrema em todo e qualquer
lugar, como se não pudesse mais haver solução para cessa-la ou ao menos reduzir-lhe a quantidade.
Agora ela avança sobre muros, adentra escolas e ceifa vidas humanas na própria
sala de formação educacional de jovens e adultos, que ali estão buscando
ensinamentos sobre a vida(?), bons costumes, cidadania, religiosidade e
ciências capazes de transformar o mundo. Seria cômico senão fosse trágico.
Nem as pacatas cidades interioranas
estão livres desses gestos violentos, até porque aqui e acolá se tem sempre
notícias pela imprensa livre falada e escrita de que até igrejas são adentradas
por marginais em pleno momento de orações para que pratiquem o que chamam na linguagem
moderna de “arrastão”. Essa é uma grande realidade dos temos modernos vivida
pela nossa sociedade.
Resta-nos apenas lamentar a morte do
jovem na cidade paraibana de São Sebastião de Lagoa de Roça ontem à noite, e
dizer que se os assassinos forem apanhados, passarão algum tempo atrás das
grades, se condenados pelo júri popular, caso não sejam menores, e voltarão às ruas antes do cumprimento de
toda a pena, através de certos benefícios que a lei lhes garante, e como não
sairão ressocializados e aptos a exercer uma profissão, porque é isso que
acontece com todos os que cumprem pena neste país, poderão reingressar na marginalidade
para assustar a sociedade e dar trabalho novamente à polícia.