247 – Nas últimas horas, alguns
dos principais oligarcas da política brasileira, começaram a se reunir em busca
de uma saída para a crise política.
O principal indicativo disso foi a reunião entre
dirigentes do PMDB e do PSDB na noite de ontem. "Há uma constatação
de que o momento é bastante grave. Tanto o PMDB como o PSDB não podem ficar omissos.
Vamos trabalhar juntos para encontrar, o mais breve possível, uma saída para a
crise que o Brasil vive", disse Tasso Jereissati (PSDB-CE).
"Não viemos aqui derrubar o governo Dilma.
Viemos buscar uma saída para a crise", afirmou Eunício Oliveira.
O único problema é que as "saídas"
debatidas para a crise esbarram em impasses aparentemente insolúveis. O
principal deles é ausência de um crime de responsabilidade cometido pela
presidente Dilma Rousseff, sem o qual não se justifica um impeachment. Portanto,
caso esta seja a "saída", ela será lida e percebida pela sociedade
como o que de fato é: um golpe.
O que seria a bomba atômica para o impeachment, a
delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral, acabou estourando no colo da
própria oposição, com a revelação de que também teriam sido citados o senador
Aécio Neves (PSDB-MG) e alguns dos principais caciques do Senado. Portanto, não
virá daí o pretexto para a cassação.
Sem o impeachment, sobram outras
"saídas", de também difícil implementação. Uma delas seria a renúncia
da presidente Dilma, o que não ocorrerá, dada a sua personalidade
forte. Ela não pretende deixar a História pela porta dos fundos. Ao
contrário, ambiciona deixar um legado de combate à corrupção no País, após a
turbulência.
Sobra então a "saída" proposta pelo
presidente Fernando Henrique Cardoso no último fim de semana, do
"semipresidencialismo". Seria um regime misto: meio
parlamentarista, meio presidencialista. Trata-se de um novo pacto das elites,
mas esbarra no fato de o Brasil já ter rejeitado, por meio de plebiscito
realizado em 1993, a adoção do parlamentarismo.
O que resta, portanto, é uma única saída
possível: um amplo diálogo de todas as forças políticas com a presidente Dilma
Rousseff – e não nas suas costas. Fonte: Brasil 247.
OPINIÃO DO BLOG: Eis as medidas estudadas e muito bem
discutidas por todos os parlamentares do PSDB e PMDB que se vestem de
responsabilidade para com o país e o povo. A eles não importa filiação
partidária, mas busca de soluções para a cries política porque todos estamos
passando e ameaçando levar tudo para o mais negro fundo do poço.
Dos marginais burgueses de gravatas
e péssimos políticos, deixem que a justiça cuida, até porque ela é um dos
poderes a quem compete tal missão.
O tempo urge e não cabe mais essa
historinha de culpar a um e a outro pela crise instalada, não. O instante é de
reflexão e ação para se tirar o Brasil dessa situação. E se sabe que o Senado e
Câmara dos Deputados está repleto de políticos capacitados e comprometidos com
a verdade, com a moralidade e a decência. Aqueles que têm outras práticas não
foram e nem serão capazes de contaminar os que trilham caminhos da retidão. É
desses que a sociedade está precisando neste momento tão difícil.
Ainda bem que homens públicos sérios
deste país, estão demonstrando responsabilidade patriótica e se reúnem sem
fuxicos e querelas partidárias, buscando solução urgente para a crítica situação
política atual.
Sopram novos ventos, capazes de
encher as velas da esperança popular brasileira.
Todo nó pode ser desfeito e esse
também.