quinta-feira, 10 de março de 2016

SAÍDA POLÍTICA ESBARRA NUM NÓ: A AUSÊNCIA DE CRIME




247 – Nas últimas horas, alguns dos principais oligarcas da política brasileira, começaram a se reunir em busca de uma saída para a crise política.

O principal indicativo disso foi a reunião entre dirigentes do PMDB e do PSDB na noite de ontem. "Há uma constatação de que o momento é bastante grave. Tanto o PMDB como o PSDB não podem ficar omissos. Vamos trabalhar juntos para encontrar, o mais breve possível, uma saída para a crise que o Brasil vive", disse Tasso Jereissati (PSDB-CE).

"Não viemos aqui derrubar o governo Dilma. Viemos buscar uma saída para a crise", afirmou Eunício Oliveira.

O único problema é que as "saídas" debatidas para a crise esbarram em impasses aparentemente insolúveis. O principal deles é ausência de um crime de responsabilidade cometido pela presidente Dilma Rousseff, sem o qual não se justifica um impeachment. Portanto, caso esta seja a "saída", ela será lida e percebida pela sociedade como o que de fato é: um golpe.

O que seria a bomba atômica para o impeachment, a delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral, acabou estourando no colo da própria oposição, com a revelação de que também teriam sido citados o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e alguns dos principais caciques do Senado. Portanto, não virá daí o pretexto para a cassação.

Sem o impeachment, sobram outras "saídas", de também difícil implementação. Uma delas seria a renúncia da presidente Dilma, o que não ocorrerá, dada a sua personalidade forte. Ela não pretende deixar a História pela porta dos fundos. Ao contrário, ambiciona deixar um legado de combate à corrupção no País, após a turbulência.

Sobra então a "saída" proposta pelo presidente Fernando Henrique Cardoso no último fim de semana, do "semipresidencialismo". Seria um regime misto: meio parlamentarista, meio presidencialista. Trata-se de um novo pacto das elites, mas esbarra no fato de o Brasil já ter rejeitado, por meio de plebiscito realizado em 1993, a adoção do parlamentarismo.

O que resta, portanto, é uma única saída possível: um amplo diálogo de todas as forças políticas com a presidente Dilma Rousseff – e não nas suas costas. Fonte: Brasil 247.

OPINIÃO DO BLOG: Eis as medidas estudadas e muito bem discutidas por todos os parlamentares do PSDB e PMDB que se vestem de responsabilidade para com o país e o povo. A eles não importa filiação partidária, mas busca de soluções para a cries política porque todos estamos passando e ameaçando levar tudo para o mais negro fundo do poço.
            Dos marginais burgueses de gravatas e péssimos políticos, deixem que a justiça cuida, até porque ela é um dos poderes a quem compete tal missão.
            O tempo urge e não cabe mais essa historinha de culpar a um e a outro pela crise instalada, não. O instante é de reflexão e ação para se tirar o Brasil dessa situação. E se sabe que o Senado e Câmara dos Deputados está repleto de políticos capacitados e comprometidos com a verdade, com a moralidade e a decência. Aqueles que têm outras práticas não foram e nem serão capazes de contaminar os que trilham caminhos da retidão. É desses que a sociedade está precisando neste momento tão difícil.
            Ainda bem que homens públicos sérios deste país, estão demonstrando responsabilidade patriótica e se reúnem sem fuxicos e querelas partidárias, buscando solução urgente para a crítica situação política atual.
            Sopram novos ventos, capazes de encher as velas da esperança popular brasileira.
            Todo nó pode ser desfeito e esse também.