247 - Autoridades de Orlando afirmaram na
manhã deste domingo (12) que 50 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas no
ataque a uma boate voltada ao público LGBT em Orlando, na Flórida.
O
número de mortos faz do ataque o mais fatal decorrente de tiroteio em massa na
história dos Estados Unidos, depois do massacre de 2007 na universidade
Virginia Tech, que deixou 32 mortos, segundo a Reuters.
Ao
lado de representantes da polícia local, FBI, médicos e um líder muçulmano, o
prefeito da cidade, Buddy Dayer, lamentou dar a notícia de que o número de
mortos dentro da casa noturna Pulse é maior que o estimado anteriormente.
O
agressor também morreu durante a troca de tiros com a polícia. O Itamaraty
afirmou que, por enquanto, não há registro de brasileiros entre as vítimas. A
polícia identificou o suspeito como Omar Saddiqui Mateen, 27, nascido em Port
St Lucie, na Flórida, embora o FBI não tenha confirmado o nome durante a
segunda entrevista coletiva do caso. "Não queremos prejudicar as
apurações", disse o encarregado do FBI.
Segundo
a rede CNN, a família do atirador seria do Afeganistão e ele tinha treinamento
sobre armas. O caso é investigado pelo FBI como um possível ataque
terrorista doméstico.
Obama – O presidente dos Estados Unidos,
Barack Obama, determinou que o governo federal forneça toda a assistência
necessária a autoridades locais de Orlando. Ele foi informado sobre o ocorrido
por Lisa Monaco, assistente do presidente para Segurança Interna e
Contraterrorismo, disse em comunicado a Casa Branca. "O presidente pediu
para receber atualizações regularmente sobre o trabalho do FBI e de outras
autoridades federais com a Polícia de Orlando", informou a Casa Branca.
"Nossos pensamentos e orações estão com as famílias e com os entes
queridos das vítimas", diz o comunicado.
Hillary
Clinton, candidata democrata à presidência, definiu o ato como
"terrível". "Acordei com notícias devastadoras da Flórida.
Enquanto aguardamos mais informações, meus pensamentos estão com aqueles que
foram afetados por este ato terrível", publicou ela no Twitter.
Donald
Trump, candidato republicano à presidência, também falou via Twitter:
"Tiroteio muito feio em Orlando. Polícia investiga possível terrorismo.
Muitas pessoas mortas e feridas." Fonte:
Brasil 247.