Diante de tudo isso que está
rolando diariamente na imprensa nacional sobre o mar de lama em que se acham
afundados os políticos brasileiros (quem diria?) e muitos dos nomes até então
de indiscutível reputação moral, começa a surgir uma corrente de pensadores
políticos nomeando a ideia de zerar tudo e dar lugar de forma legal, a novas
eleições para presidente. Vive-se novos momentos, então, com essa possibilidade.
Até nomes de políticos já falecidos estão surgindo a cada pronunciamento
de delatores ainda depondo, diria que exaustivamente.
Enquanto isso, nessa mesma
direção aponta outro grupo de insatisfeitos com as ocorrências protagonizadas
pelos nossos políticos e dignas de amplas crônicas policiais, para o fato de
que as eleições devem ser gerais e não apenas e tão somente para presidente da
República. Nesse caso, o eleitorado brasileiro votaria também para deputado
federal e senador, pois, em verdade não se sabe mais quem está fora do grupão
de propinas.
Sobre possibilidade de eleições
gerais no país, transcrevo do bem informado colunista Nelson Motta divulgado no
Brasil
247 que "São centenas de parlamentares,
de todos os partidos, empresários, funcionários, roubando para fraudar eleições
e para enriquecer. E ainda nem começou a devassa no Dnit, em Furnas, na
Eletrobras, que, diz o delator Sérgio Machado, são muito mais corruptas e
vulneráveis do que a Petrobras. E ainda não se sabe nada da delação de Marcelo
Odebrecht e, quem sabe, de Eduardo Cunha".
Sabe-se que vêm por ai novas delações de repasse de muitos milhões de
reais a diversos partidos políticos, governadores e ex-governadores e cerca de cem
parlamentares. E ai se deve acreditar mais em quem?