247 – O procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, reafirmou em sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta
quarta-feira 22 que está comprovado que as contas atribuídas a Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) na Suíça são realmente do deputado.
Os
ministros do Supremo julgam hoje uma segunda denúncia contra o deputado, em
referência às contas secretas encontradas no exterior, por onde ele teria
recebido dinheiro de propina do esquema investigado na Operação Lava Jato.
"Está
documentalmente provado que as contas são de titularidade do acusado e que a
origem dos recursos é absolutamente espúria", afirmou Janot. O chefe da
PGR disse ainda que os valores encontrados em nome do peemedebista são
incompatíveis com os rendimentos declarados por ele.
Leia
mais na reportagem da Agência Brasil:
Supremo
começa a julgar segunda ação penal contra Cunha
André
Richter – O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar há pouco denúncia
apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente afastado
da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por supostas contas
atribuídas a ele na Suíça. Onze ministros devem votar para decidir se abrem a
segunda ação penal contra o parlamentar nas investigações da Operação Lava
Jato.
A
denúncia foi apresentada em março pelo procurador-geral da República, Rodrigo
Janot. Em outubro do ano passado, o Ministério Público da Suíça enviou ao
Brasil documentos que mostram a origem de aproximadamente R$ 9 milhões
encontrados nas contas atribuídas a Cunha.
De
acordo com os investigadores da Lava Jato, os valores podem ser fruto do
recebimento de propina em um contrato da Petrobras na compra de um campo de
petróleo no Benin, na África, avaliado em mais de US$ 34 milhões.
Ontem
(21), Eduardo Cunha voltou a afirmar que está "absolutamente
convicto" de que não mentiu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da
Petrobras quando afirmou que não tem contas no exterior. Fonte: Brasil 247.