Em
discussão tensa no plenário do Senado, o líder do DEM, Ronaldo Caiado (DEM-GO),
e o líder da oposição, Lindbergh Farias (PT-RJ), bateram boca durante a sessão
de votação desta quarta (13) com trocas de acusação e insinuação de uso de
drogas e de corrupção, segundo matéria do site Noticias ao minuto.
O
inicio da discussão se deu quando Caiado discursava contrariamente ao reajuste
salarial para diversas categorias do funcionalismo público. O parlamentar disse
que o governo deveria priorizar a criação de empregos e não o aumento para
categorias que têm estabilidade.
Em
seguida, Lindbergh pediu a palavra. “É
muito interessante ver um dia depois do outro. Me lembro do ano passado, da
gente discutindo aqui 70% de reajuste do Judiciário“, disse.
“Me espanta a cara de pau do senador
que me antecedeu, que defendeu todas as pautas-bombas, vir agora falar de
responsabilidade fiscal. Ora, a gente tem que manter o mínimo de coerência no
debate político. A gente é a favor do reajuste de agora porque está dentro da
meta da inflação“, disse.
Caiado
então pediu para responder a Lindbergh e afirmou:
“Eu tenho sempre mantido o debate em
alto nível. Eu sei me dirigir aos colegas com todo o respeito e não
adjetivando-os de maneira a desqualificá-los porque sou homem preparado para o
debate. Mas esse senador que me antecedeu, eu não me dirijo a ele como senador,
mas como médico porque tenho notado que ele está salivando muito ultimamente e
está com as pupilas muito dilatadas. Ele deveria primeiro apresentar em que
condições ele está aqui no plenário para depois entrar no debate. Ele não tem
as condições mínimas para isso“, disse. E completou :”deveriam fazer exame antidoping aqui”.
O
bate-boca levou Renan Calheiros a suspender a sessão por alguns minutos até que
os ânimos se apaziguassem.
Após
a briga, o petista afirmou que irá processar Caiado por danos morais e ainda
avalia se caberá representação contra ele no Conselho de Ética da Casa.
“Ele baixou o nível completamente
porque não tem argumentos”, disse. Fonte: Portal Mudança de Paradigmas.