Policiais civis e promotores de Justiça deflagraram ontem
(23) a Operação Dracon, que cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete
da Presidência da Câmara Legislativa do Distrito
Federal e dos membros
da Mesa Diretora. A ação incluiu a casa da presidente da CLDF, Celina Leão (PPS), e dos
deputados Cristiano
Araújo (PSD), Raimundo
Ribeiro (PPS), Bispo Renato Andrade (PR) e Júlio.
A operação apura a prática de crimes de corrupção ativa,
passiva ou concussão, em um esquema de pagamento de propina a parlamentares,
que destinou R$ 31 milhões de sobras orçamentárias da Câmara às empresas que
prestam serviços à Secretaria de Saúde do DF. Celina Leão e os demais
envolvidos foram afastados do exercício de suas funções enquanto durarem as
investigações.
A deputada é conhecida por fazer oposição ao governo de Dilma
Rousseff e ao PT,
e já foi vista em manifestações que se dizem “contra a corrupção”. “Tendo como principal alvo o
ex-presidente Lula,
a Operação Lava-Jato, comandada com seriedade,
imparcialidade e brilhantismo pelo juiz Sérgio Moro prova que ninguém está
acima das leis e da Constituição Federal”, divulgou em seu site
oficial.
Defensora do impeachment de Dilma,
Celina foi recebida pelo presidente interino Michel
Temer em diferentes
situações, para discutir a ampliação do poder das assembleias estaduais na
criação de leis. “Ele apoiou e disse que é favorável a
essa causa. Disse que vamos fazer uma grande marcha com os presidentes de
assembleias do Brasil e com os deputados estaduais até o Congresso Nacional, em
um segundo momento, para discutir a questão do nosso constitucionalismo”,
disse à imprensa em uma das reuniões. Fonte: Pragmatismo Político.