O empresário Benedito Rodrigues
de Oliveira Neto, o Bené, que havia feito um acordo de delação premiada, foi
levado coercitivamente para depor nesta quinta-feira (27) pela Polícia Federal
na 11ª fase da Operação Acrônimo.
A PF constatou supostas
discrepâncias e omissões nos relatos feitos pelo empresário em seu acordo de
colaboração, que foi fechado com o Ministério Público Federal. A dona da
agência de comunicação Pepper, Daniele Fonteles, que também fechou um acordo de
delação na Acrônimo, este com a PF, apresentou detalhes que não constavam dos
depoimentos de Bené.
A nova fase da operação foi
desencadeada na manhã desta quinta-feira com autorização do juiz federal
substituto da 10ª Vara Federal de Brasília, Ricardo Augusto Soares Leite.
Segundo informações da PF, estão sendo cumpridos 20 mandados judiciais, sendo
dez autorizações para buscas e apreensões e dez conduções coercitivas para
depoimentos no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
A operação de hoje concentra dois
inquéritos policiais: um relacionado, de acordo com a PF, à "cooptação e
pagamento de vantagens indevidas para que empresa de publicidade elaborasse
campanhas educativas dos ministérios da Saúde, Cidades e Turismo nos anos de
2011 e 2012" e outro que investiga suposta "fraude em licitação da
Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) pela gráfica de um dos
investigados". Depois disso, ainda conforme a PF, o Ministério da Saúde
"utilizou a mesma ata [de preços] fraudada". Com informações da
Folhapress. Fonte: Notícias ao Minuto.