terça-feira, 17 de janeiro de 2017

MUTIRÃO JUDICIÁRIO LIBERTA 432 PRESOS PROVISÓRIOS NO AMAZONAS




Em sete dias, 432 presos foram soltos pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O resultado, anunciado nesta terça-feira (17), é parte de um mutirão que tenta acelerar o processo de avaliação dos detentos provisórios do estado. Cerca de cinco mil presos ainda aguardam julgamento no Amazonas, conforme contabiliza o Tribunal de Justiça.
Nas unidades prisionais de Manaus, há 3.871 detentos provisórios. No interior este número chega a 1.207. Parte dos presos libertados, segundo o jornal "A Crítica", terá que usar tornozeleira eletrônica.
O mutirão é formado por advogados, juízes e promotores de Justiça e não tem prazo para terminar. "É um esforço concentrado. A ideia não é soltar presos, a ideia é analisar os processos e verificar aqueles que estão em condições de julgamento", reforçou o desembargador Flávio Pascarell ao G1.
O pontapé da maratona judiciária foi a visita da ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, que também preside o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), logo após a rebelião seguida de chacina no Complexo Prisional Anísio Jobim (Compaj). Fonte: Notícias ao Minuto.
 
OPINIÃO DO BLOG: Para toda situação por difícil que seja, sempre haverá solução, principalmente quando se convoca cabeças responsáveis e pensantes. Conforme notícia acima divulgada, começam a surgir algumas soluções que diminuem sensivelmente o numero de pessoas numa penitenciária, sem se recorrer a métodos protecionistas, mas à luz da razão.
O esforço concentrado de pessoas com profundo conhecimento das leis como promotores de justiça, juízes e advogados se debruçando neste momento de forma responsável sobre os processos que lhes caem nas mãos e os analisando friamente, está permitindo que novas situações possam ser vividas por algumas centenas de apenados, quebrando assim a tensão violenta vivida até há poucos momentos.  
Se todas as autoridades antigas tivessem feito a sua parte, certamente não estaríamos vivendo a realidade violenta atual. 
Entretanto, nunca é demais avisar que o tempo urge!