sábado, 13 de maio de 2017

13 DE MAIO DE 1888 - LEI ÁUREA




Quando da colonização do Brasil pelos portugueses, surgiu de imediato um problema que precisava de solução e poderia estar no índio dono desta terra: mão de obra que tocasse os trabalhos em favor dos colonizadores. Não deu certo porque os silvícolas não aceitavam a ideia de trabalhar para os colonizadores, que por vezes se tornavam muito severos na exigência do trabalho deles.

Os portugueses passaram a trazer da África nos porões fétidos e em muitas ocasiões tumulares dos chamados “navios negreiros”, milhares de negros que foram transformados barbaramente em escravos e nunca mais voltaram à terra natal para os braços dos seus entes queridos. Aqui chegaram os que escaparam na travessia entre África e Brasil, sendo vendidos a senhores de engenhos e fazendeiros para tocarem os trabalhos nas suas propriedades.

Surgiram grupos que pensavam humanamente em dar um basta nessa situação e enfrentaram os escravistas e o governo imperial em todos os recantos possíveis, defendendo o final da escravização humana no Brasil. Eram abolicionistas formados por religiosos, pessoas do povo, políticos e literatos.

A extinção do tráfico negreiro em 1850, marcaria fortemente o início das vitórias na luta pelo término da escravidão no Brasil e outras vitórias foram surgindo passo a passo com a Lei do Ventre-Livre (1871) determinando livres os filhos de escravos nascidos a partir da promulgação da lei; a Lei Saraiva-Cotegipe (1885) que ficou conhecida como dos Sexagenários porque determinava a libertação dos negros escravos com mais de 65 anos de idade.


Em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, libertando definitivamente todos os escravos que ainda existissem no país.

Era o fim do regime escravista, perverso, violento e desumano no Brasil.