Depois de o apresentador
de TV Luciano Huck publicar artigo, nesse domingo (18), na "Folha de S.
Paulo", afirmando que não será candidato à Presidência da República, o
também apresentador José Luiz Datena usou suas redes sociais, no mesmo dia, para
dizer que deve entrar na política.
No
texto publicado no jornal, o global explicou que, apesar de não concorrer ao
Planalto, não está “saindo de cena”. Segundo Huck, nos últimos meses, ele se
aproximou de "mentes brilhantes de origens, idades, classes sociais, etnias
e crenças diferentes que vêm desenhando com maturidade, cautela e inteligência
o Brasil absolutamente possível do futuro".
"Vou
trabalhar por este projeto com toda a força e energia que tiver em mim. Se
alguém imaginou que estou saindo de cena, errou na mosca", acrescenta. O
apresentador conclui dizendo que deixou sua zona de conforto e que contribuirá
para "ressignificar a política no Brasil".
Já
o apresentador do programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, apontado como
possível candidato ao Senado, declarou: “Se o Huck diz que não está saindo do
cenário, eu digo que estou apenas entrando!”, postou Datena, por meio do
recurso Stories do Instagram.
Em
pesquisa de intenção de voto realizada em dezembro, pelo Instituto Paraná, ele
lidera o cenário em São Paulo, com 44%, enquanto o segundo colocado, Eduardo
Suplicy (PT), aparece com 30,9%. Fonte: Notícias ao Minuto.
OPINIÃO
DO BLOG: Em verdade, é bom que
surjam muitos nomes novos para disputas eleitorais deste ano e nos vindouros,
conforme determinação de lei específica para eleições brasileiras.
O nosso povo está cansado
de tantos nomes que se fizeram profissionais da política, depois que aprenderam
as artimanhas para se renovarem no poder. E assim, tantas e tantas vezes
empossados em cargos públicos eleitorais, parece que perderam a vontade de
agradecer os sufrágios recebidos nas urnas com trabalho decente e honesto. Daí,
muitos que têm conseguido renovar mandatos por vezes, parece terem entendido
que nunca mais sairão do poder e enveredaram pelos caminhos da corrupção,
enquanto outros simplesmente se acomodaram como se já tivessem dado tudo deles
em favor do povão.
Nomes novos precisam estar
à disposição do povo para que se possa dar um basta em tantos figurões que
estão ai apenas recebendo altos salários e nada produzindo, sem mencionar os
cargos que têm distribuído com apadrinhados e familiares. E muitos ou quase
todos esses “escolhidos” não prestam serviço e nem são tão necessitados de
empregos, ainda que temporários.