A primeira turma do STF
(Supremo Tribunal Federal) condenou o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) por crime
contra o sistema financeiro nacional a quatro anos e seis meses de prisão em
regime semiaberto e perda do mandato, que deve ser submetida à análise do
Senado.
Os
ministros também decidiram que ele deve perder os direitos políticos e pagar
multa. O senador foi absolvido da denúncia por crime de peculato.
De
acordo com a PGR (Procuradoria-Geral da República), entre 2003 e 2004 Gurgacz
obteve financiamento junto ao Banco da Amazônia mediante fraude.
O
dinheiro serviria para renovar a frota de ônibus da Eucatur, uma empresa de
transporte cuja filial era gerida por ele mesmo.
De
acordo com a denúncia, o senador teria se apropriado de R$ 525 mil da verba de
R$ 1,5 milhão liberada pelo banco. O restante da quantia, segundo a PGR, foi
usado para comprar ônibus usados, e a prestação de contas foi feita com a
apresentação de notas fiscais falsas.
O
delito foi enquadrado como desvio de finalidade de recursos provenientes de
financiamento concedido por instituição financeira oficial. Ele foi condenado
por esse crime.
Relator
do caso, o ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação do senador com o
argumento de que os valores deveriam ter sido integralmente aplicados na compra
de veículos novos, uma vez que o financiamento do banco serviria para renovar a
frota da empresa. Ele foi acompanhado pela maioria dos magistrados. Com
informações da Folhapress. Fonte: Notícias ao Minuto.
OPINIÃO DO BLOG: Os nossos políticos atuais dão a entender que nunca tiveram vocação para dirigir cargos públicos e/ou desenvolver trabalho em favor do povo e do estado ou país, se no exercício de cargos eletivos. E sempre deixam isso muito patente, quando a cada instante são denunciados e condenados a prisão por atitudes corruptas e desonestas, como se os salários elevados que percebem e as vantagens de representação por conta do cargo, não fossem suficientes para saciar a sua vontade de amealhar o vil metal.
Parece que os políticos de hoje querem apenas e tão somente os cargos para fazerem riqueza, não lhes interessando a forma e maneira da conquista. Deixam transparecer que tinham certeza de que a impunidade seria eterna e um bem a passar de pai para filho pu marido pra mulher.
É lamentável.
Que o povo tenha consciência política e não eleja os corruptos que puderem ser candidatos e muito menos os candidatos daqueles que em tempo (ou por sorte?) foram banidos da política por atitudes suspeitas de desonestidade e corrupção.
