quinta-feira, 29 de março de 2018

OBRA NA CASA DE FILHA DE TEMER TERIA SIDO PAGA COM DINHEIRO DE ROPINA



A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (29), a Operação Skala, que prendeu o empresário e advogado José Yunes, o coronel João Batista Lima Filho e o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (MDB), todos aliados do presidente Michel Temer, além do empresário Antônio Celso Grecco, dono da Rodrimar, empresa que atua no Porto de Santos.
Segundo a PF, ao menos 15 mandados estão sendo cumpridos nesta quinta, entre prisões e busca e apreensão. As detenções foram autorizadas pelo ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que investiga Temer por suposto recebimento de propina em troca de benefícios a empresas do setor portuário via decreto.
De acordo com informações de O Globo, uma reforma feita em 2014 na casa da filha de Temer, Maristela Temer, pela arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher do coronel Lima, está na mira dos investigadores. A suspeita é de que as obras tenham sido pagas com dinheiro de propina.
O imóvel está localizado no bairro Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, e conta com 350 metros quadrados. Apontada por um dos fornecedores da obra como sendo a responsável por pagar a ele R$ 100 mil em espécie, Maria Rita foi intimada pelo ministro Barroso, na operação desta quinta. Fonte: Notícias ao Minuto.

OPINIÃO DO BLOG: Os nossos políticos, em todos os âmbitos, estão com a credibilidade tão abalada que se algum deles estiver na praça comprando e doando amendoins, está sujeito a ouvir pilhérias e a ser interpelado com muita desconfiança por qualquer popular desconfiado. 
Decepcionaram tanto e desviaram dinheiro público de tal forma, que muitos populares dizem deles ter nojo, chegando a repassar esse sentimento aos novos nomes que surgem no cenário político, com interesse em disputar um cargo nas urnas livres e democráticas. E o pior, é que o ódio a eles devotado, chega a alcançar os próprios parentes e amigos. A situação não lhe é fácil, não.
Antes, e não faz muito tempo, ser parlamentar ou chefe de executivo inspirava respeito e atraia aclamação, onde quer que se encontrasse algum detentor de mandato político. Agora, ao se encontrar algum, principalmente com nome arrastado na lama da imoralidade, só se lhes dirigem xingamentos e bordões com palavrões e adjetivos impublicáveis. 
É presidente Temer, "quem com ferro fere com ele será ferido". Qualquer despesa que autorize, ainda que com o seu dinheiro, desperta a curiosidade das nossas autoridades, que dentro do respeito, querem saber de onde lhe chegou esse dinheirinho. 
Articulou e articulou em busca do poder e agora é refém da sua sombra.