Pré-candidato ao Palácio do Planalto, o presidente da Câmara
dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu neste domingo (20) que o
governo federal avalie a possibilidade de zerar a Cide e diminuir o PIS-Cofins
para ajudar a diminuir o preço da gasolina no País. Ele também prometeu
convocar uma comissão geral na Casa para debater, em 30 de maio, outras
sugestões para reduzir os preços dos combustíveis. "No curto prazo, o
governo federal deve avaliar a possibilidade de zerar a Cide e diminuir o
PIS-Cofins. Os Estados podem avaliar o mesmo para o ICMS. São ideias de
políticas compensatórias para enfrentar o momento atual. E estão distantes do
congelamento de preços que vimos no passado", escreveu Maia em sua conta
oficial no Twitter. Cide, PIS-Cofins e ICMS são tributos que incidem sobre o
preço dos combustíveis. Dados divulgados na última sexta-feira (18) pela
Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP)
mostraram que o preço médio da gasolina nas bombas terminou a semana em alta. O
aumento, segundo a instituição, foi de 0,63%, para R$ 4,284 por litro na média
nacional. O valor representa uma média calculada pela ANP, que verifica os
preços em diversos municípios. Eles, portanto, podem variar de acordo com o
local. "A alta da gasolina me leva a chamar, na Câmara, uma Comissão Geral
no dia 30 de maio para debater e mediar saídas que atendam aos apelos da
população. O preço dos combustíveis, no nível em que se encontra, começa a
impactar negativamente o dia a dia dos brasileiros. Convidarei Petrobras,
distribuidoras, postos, governo e estudiosos para buscarmos ações diante da
crise geopolítica global que encarece os combustíveis", afirmou Maia. No
primeiro semestre do ano passado, a equipe econômica chegou a estudar elevar a
Cide sobre os combustíveis para ajudar no cumprimento da meta fiscal de 2017,
mas acabou não fazendo por temer desgaste político. A elevação da contribuição
era uma das alternativas avaliadas porque depende apenas de um decreto do Executivo
para que passe a valer. O aumento, porém, só passa a valer três meses após a
assinatura do decreto. Fonte: BN – Bahia Notícias.
OPINIÃO DO BLOG: A população assalariada e de classe média até, que tem
salários reduzidos diante de outros tão elevados e distribuídos por elevados cargos
públicos, ainda que tenham sido alcançados por concurso público – são os que
menos sentem as dificuldades de custo de vida, saúde, educação e segurança –
precisa estar atenta aos desmandos da administração pública brasileira, quando
autoriza aumentos e mais aumentos de combustíveis, energia elétrica, água,
passagem de coletivos, etc.
Enquanto
isso, os salários são achatados cada dia mais, e outros ao longo de oito anos,
salvo engano, têm sido reajustados em 3 ou 4%, confrontando os elevadíssimos
índices de aumentos dados sobre tudo que o cidadão precisa cotidianamente para
garantir a sobrevivência familiar.
Não
se pode continuar calado e suportando os absurdos promovidos pelos governantes
plantonistas neste país, em todos os níveis, como se não tivessem satisfações a dar ao povão que
lhes deu a oportunidade de perceber salários tão elevados e gozar mordomias
surpreendentes, quando não extensivas aos parentes todos e protegidos pessoais.
Por
que calarmos se já fomos tão afoitos em passado não tão longínquo?