domingo, 16 de agosto de 2020

APROXIMAÇÃO COM CENTRÃO FAZ BOLSONARO TER ATRITO COM FILHO CARLOS, DIZ COLUNISTA



A aproximação política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com grupo apelidado de centrão, no Congresso, fez com que houvesse um atrito entre ele e o filho 02, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), segundo publicação do colunista Lauro Jardim, do O Globo, neste domingo (16).
De acordo com a publicação, eles se distanciaram por duas semanas e chegaram a ficar sem se falar. No entanto, na última semana eles teriam reatado. 
Por conta da crise vivida no início da pandemia do novo coronavírus, e com a popularidade em baixa, Bolsonaro passou a se aliar mais ao centrão para poder sobreviver politicamente nos corredores do Congresso. Na última semana, inclusive, ele tirou Major Vitor Hugo (PSL-GO) da liderança do governo na Câmara e a entregou ao deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), uma das figuras do centrão
Fonte: BN – BAHIA NOTÍCIAS.

OPINIÃO DO BLOG: Em verdade, desde o início da gestão de Bolsonaro, se vê que a ele tem faltado argúcia e muita habilidade na articulação política, falando muito e ouvindo muito pouco aos que têm certa sabedoria política e que compõem a sua assessoria realmente dita. Por essas atitudes insensatas que não são características de um líder e estadista, o nosso presidente teve muitas dores de cabeça, é preciso reconhecer, inclusive sendo bastante criticado pela grande imprensa internacional, e em países aliados nossos.
         Na nossa história republicana nunca se viu tantas rusgas entre um presidente e os poderes Legislativo e Judiciário, chegando a intranqüilizar os palacianos assessores e o próprio povo, que tem dado sinais muito claros de que queria mudanças no comportamento governamental e político das suas lideranças, daí ter acreditado na sua proposta de governo, mas não de forma tal que diariamente estivesse assistindo pela imprensa e de viva voz do nosso presidente, muitos desatinos verbais.
         Ninguém governa em nível algum, sem conversar e ouvir principalmente os contrários, ainda que sejam eles apenas toleráveis. Todos têm alguma coisa a oferecer e havendo bom senso, de cada grupo se tira o bom e se produz resultado muito melhor.
Ah, e sem o centrão – nefasto ou não – ninguém governa e nem governará, isso é público e notório. E na política não é inteligente fechar todo acesso a adversários, porque mais cedo ou mais tarde se precisará deles para si, para os seus e para o povo.