A
aproximação política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com grupo
apelidado de centrão, no Congresso, fez com que houvesse um atrito entre ele e
o filho 02, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), segundo publicação
do colunista Lauro Jardim, do O Globo, neste domingo (16).
De acordo
com a publicação, eles se distanciaram por duas semanas e chegaram a ficar sem
se falar. No entanto, na última semana eles teriam reatado.
Por conta da
crise vivida no início da pandemia do novo coronavírus, e com a popularidade em
baixa, Bolsonaro passou a se aliar mais ao centrão para poder sobreviver
politicamente nos corredores do Congresso. Na última semana, inclusive, ele
tirou Major Vitor Hugo (PSL-GO) da liderança do governo na Câmara e a entregou
ao deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), uma das figuras do centrão
Fonte: BN – BAHIA NOTÍCIAS.
OPINIÃO
DO BLOG: Em verdade, desde o
início da gestão de Bolsonaro, se vê que a ele tem faltado argúcia e muita habilidade
na articulação política, falando muito e ouvindo muito pouco aos que têm certa
sabedoria política e que compõem a sua assessoria realmente dita. Por essas
atitudes insensatas que não são características de um líder e estadista, o
nosso presidente teve muitas dores de cabeça, é preciso reconhecer, inclusive sendo
bastante criticado pela grande imprensa internacional, e em países aliados
nossos.
Na nossa história republicana nunca se viu tantas rusgas
entre um presidente e os poderes Legislativo e Judiciário, chegando a intranqüilizar
os palacianos assessores e o próprio povo, que tem dado sinais muito claros de
que queria mudanças no comportamento governamental e político das suas lideranças,
daí ter acreditado na sua proposta de governo, mas não de forma tal que
diariamente estivesse assistindo pela imprensa e de viva voz do nosso presidente,
muitos desatinos verbais.
Ninguém governa em nível algum, sem conversar e ouvir
principalmente os contrários, ainda que sejam eles apenas toleráveis. Todos têm
alguma coisa a oferecer e havendo bom senso, de cada grupo se tira o bom e se
produz resultado muito melhor.
Ah,
e sem o centrão – nefasto ou não – ninguém governa e nem governará, isso é
público e notório. E na política não é inteligente fechar todo acesso a
adversários, porque mais cedo ou mais tarde se precisará deles para si, para os
seus e para o povo.