quinta-feira, 16 de abril de 2009

UMA LAGOA SEMPRE VIVA

A intensidade das últimas chuvas caídas em toda a região desde a noite do sábado, dia 11, mostra-nos que a velha lagoa da cidade, continua reclamando o seu aterramento para dar lugar à Dom Pedro II, centro comercial e econômico mais importante. As ruas transversais, de ambos os lados dessa artéria, também são atingidas. Essa situação vem piorando com o passar dos anos, causando prejuízos aos comerciantes estabelecidos nessas áreas e transtornos a pedestres e veículos, impedidos de utilizar os passeios públicos e faixas de rolamentos.

O aterramento da lagoa, começou com o prefeito Manoel Simões (1905) e passou pelas administrações de Luiz Galdino Sales (1909) e Sabiniano Maia (1938), desde a praça mons. Walfredo Leal, hoje Dr. Lima e Moura, até o rio Guarabira através da rua presidente Getúlio Vargas, antiga rua da Barra. Na administraçã.

o de Augusto de Almeida (1959-63), foram construídas galerias para escoamento das águas pluviais, a partir das imediações da Loja do Bacaninha até o rio Guarabira, pelas ruas 15 de Novembro e Floriano Peixoto.
Parece que os mais velhos ou experientes têm razão quando afirmam a necessidade de construção de um grande canal, principiando na av. padre Inácio de Almeida, onde estão os semáforos da Dom Pedro II, prolongando-se por toda essa artéria, e através das ruas Epitácio Pessoa e prefeito Manuel Lordão, venha a alcançar o rio Guarabira. Também poderá realizar o percurso pelo beco entre os cartórios centrais e a ponte de ferro da Great Western. É um empreendimento que consumirá um enorme volume de dinheiro e não poderá ser executado a sem ajuda dos Governos Estadual e Federal.

(Av. Dom Pedro II, centro de Guarabira - Arquivo fotográfico de Jean Targino)