sábado, 25 de julho de 2009

HÁ 79 ANOS

Na Confeitaria Gloria, centro da cidade do Recife, alguns tiros são disparados, ecoando no mundo inteiro, porque ao matar João Pessoa, ocasionou a Revolução de 1930. A 26 de julho daquele ano, a Parahyba se enlutou e assumiu o governo, Álvaro de Carvalho. Impantou-se o caos na capital e desceu para o interior, e à chegada do corpo à capital, diz José Octávio que “era cada vez maior a perda de controle da situação pelas autoridades” uma vez que famílias ligadas aos perrepistas (opositores de João Pessoa), tiveram seus estabelecimentos comerciais invadidos e depredados.



A exaltação popular em prol de João Pessoa, ameaçou a família Ribeiro Coutinho através da Usina São João, em Santa Rita; a família Agra em Campina Grande e ocasionou em Guarabira a depredação do armazém da família Vergara.

O incidente nasceu das desavenças políticas entre a vítima e o assassino, bem como do acirramento da desarmonia quando da divulgação das cartas amorosas trocadas entre João Dantas e a namorada Anayde Beiriz, pelo jornal oficial A União.


A 3 de outubro, morrem na penitenciária do Recife, João Dantas e o cunhado Moreira Caldas, que segundo os indícios, nada tinha a ver com a história, com as gargantas cortadas a golpes de navalha. Anayde que se recolhera a um abrigo naquela capital, para poder visitar o namorado, na penitenciária, suicidou-se a 22 de outubro, sendo sepultada como indigente no cemitério de Santo Amaro.

Em homenagem ao presidente assassinado, Parahyba teve o nome mudado para João Pessoa, permanecendo assim até hoje.