Desmembrou-se de Crato, a 22 de julho de 1911, após manifestações realizadas desde 1909, com a chegada do padre Alencar Peixoto que se unindo a José Marrocos, fundou o jornal O Rebate e assim expandiram as suas idéias de emancipação política do lugarejo. Em 1910, se deu a maior movimentação popular em favor desse projeto, quando 15 mil pessoas saíram às ruas em passeata. Emancipada, a Vila recebeu o nome de Juazeiro, em virtude da abundância de árvores dessa espécie na região.
Está a 514 quilômetros de Fortaleza-CE e a 350 metros acima do nível do mar. Sua área é de 248.548km² e a sua população é superior a 250 mil habitantes.
No Natal de 1871, o padre Cícero chega ao povoado para celebrar a Missa do Galo e em 11 de abril do ano seguinte, retornou anunciando que teve um sonho em que Jesus Cristo com os 12 apóstolos sentados a uma mesa recebe uma multidão de peregrinos famintos e sofredores. Decepcionado com a humanidade, Cristo se voltou para Cícero dizendo “E você padre Cícero, tome conta deles”.
Cícero, nascido no Crato a 24 de março de 1844, aos 12 anos de idade, fez votos de castidade, depois de ler a vida de São Francisco de Sales. Como sacerdote se inspirou no padre Ibiapina e recrutou viúvas e solteiras e com elas formou uma irmandade leiga, que trabalhava em benefício dos mais pobres necessitados do seu amparo sacerdotal. Abraçou a causa dos mais humildes e se fez amado.
A 10 de março de 1889, a beata Maria de Araújo ao receber a hóstia das mãos do padre Cícero, não conseguiu degluti-la porque se transformou em sangue, na capela de Nossa Senhora das Dores. Aí começa a história do santo padre Cícero Romão Batista, que lhe traria desgostos e perseguição pelo Vaticano.
A 20 de julho de 1934, faleceu Cícero Romão, estando os seus restos mortais em descanso eterno na Capela de Nossa Senhora do Socorro, na cidade do Juazeiro, onde é homenageado e festejado todos os dias, por milhares de romeiros nordestinos.