Vila Rica, berço da Inconfidência
A colonização do Brasil no final do século XVII, para garantir suas riquezas à coroa portuguesa, resultou no surgimento de muitos povoados como o de Vila Rica, no interior da região das Minas Gerais. Antonio Dias organizou sua bandeira e partiu de Taubaté, São Paulo, em 24 de junho de 1698, empreendendo viagem por entre as matas brasileiras, até alcançar Itacolomi, onde construiu a capela de São João e deu origem ao povoado. O Vale do Tripuí, por conta da descoberta do ouro de aluvião, passou a ser habitado por cerca de 40 mil pessoas sedentas de riqueza.
Já conhecida como Vila Rica, 1711, pela abundancia de ouro, Dom Pedro de Almeida, Conde de Assumar, enquanto comanda o território, procura implantar o imposto do quinto, devido ao tesouro da Coroa, gerando enormes conflitos e muitos descontentamentos. Felipe dos Santos, em 1720, seria a primeira vítima do Conde.
No século XVIII, surge o barroco mineiro, profundamente marcado pelo crescimento da exploração aurífera que repercutia na pomposidade das festas públicas e solenidades religiosas. Em 1823, Vila Rica passa a Imperial Cidade de Ouro Preto e capital de Minas até 1897.
Em 1933, foi elevada a Patrimônio da Memória Nacional, sendo tombada em 1938 pelo IPHAN e a 2 de setembro de 1980, em Paris, o Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, a declarou Patrimônio Cultural da Humanidade.
A cidade está localizada no Vale do Córrego do Tripuí, a 1.060 metros acima do nível do mar. É um deleite aos olhos dos turistas e visitantes que dentre tantas cenas históricas podem conhecer:
MUSEUS: Arte Sacra de Ouro Preto (peças do século XVII a XIX), da Inconfidência (documentos e objetos da Inconfidência Mineira e obras do Aleijadinho), Casa dos Contos (mobiliário e objetos dos séculos XVIII e XIX, documentos manuscritos e mostra numismática), da Mineralogia (amostras de minerais a partir de 1877, trazidos por Henri Gorceix), das Reduções (réplicas dos principais monumentos do país), Casa Guignard (obras do pintor Alberto Guignard), do Aleijadinho (suas obras), do Oratório ( oratórios de Ângela Gutierrez) e Farmácia Guimarães (réplica de farmácia século XIX).
MUSEUS: Arte Sacra de Ouro Preto (peças do século XVII a XIX), da Inconfidência (documentos e objetos da Inconfidência Mineira e obras do Aleijadinho), Casa dos Contos (mobiliário e objetos dos séculos XVIII e XIX, documentos manuscritos e mostra numismática), da Mineralogia (amostras de minerais a partir de 1877, trazidos por Henri Gorceix), das Reduções (réplicas dos principais monumentos do país), Casa Guignard (obras do pintor Alberto Guignard), do Aleijadinho (suas obras), do Oratório ( oratórios de Ângela Gutierrez) e Farmácia Guimarães (réplica de farmácia século XIX).
IGREJAS: Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias (1727 – estilo joanino/segunda fase do barroco mineiro), Igreja de São Francisco de Assis (1766/1810 – período rococó no Brasil), Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões (Mercês de Baixo) (1760-1773), Igreja Santa Efigênia (1720/1785 – elementos da cultura africana inseridos na sua talha barroca), Matriz de Nossa Senhora do Pilar (1731/1733), Igreja de Nossa Senhora do Carmo (1766/1772), Igreja de Nossa Senhora do Rosário (1785), Igreja do Bom Jesus de Matozinhos ou de São Miguel e Almas (Século XVIII), Igreja de São José (1752-1811), Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia (Mercês de Cima) (1771), Igreja de São Francisco de Paula (1804/1898), Matriz de Nossa Senhora de Nazaré (anterior a 1725, características da primeira fase do barroco), Capela de São João Batista (início do século XVIII, com características do estilo nacional português), Capela de Sant’Ana (anterior a 1720), Capela de Nossa Senhora da Piedade (1720), Capela do Bom Jesus das Flores do Taquaral (1748), Capela de Nossa Senhora do Rosário do Padre Faria (1710), Capela de Nossa Senhora das Dores (1788), Capela de São Sebastião (Século XVIII), Capela do Senhor do Bonfim (nela, os condenados à forca ouviam missa).