O falecimento na manhã de ontem, do médico Monteiro, mesmo socorrido no Hospital Regional Antonio Paulino Filho, nesta cidade, deixou o município enlutado e o nosso mundo médico muito mais pobre, graças aos conhecimentos desse ortopedista de primeira linha, que aqui serviu a todos diuturnamente, principalmente aos mais pobres, de quem nada exigia em troca, a não ser a amizade e o reconhecimento.
A história econômica do doutor Francisco Monteiro da Silva, sertanejo que nunca negou as suas origens, poderia ter sido outra se tivesse se dedicado à profissão e gozado dos frutos que o Pronto Socorro de Fraturas poderia dar-lhe, uma vez que foi um dos seus sócios fundadores. A sua competência e conhecimentos, o levariam a elevado patamar financeiro e a uma existência mais serena.
A história econômica do doutor Francisco Monteiro da Silva, sertanejo que nunca negou as suas origens, poderia ter sido outra se tivesse se dedicado à profissão e gozado dos frutos que o Pronto Socorro de Fraturas poderia dar-lhe, uma vez que foi um dos seus sócios fundadores. A sua competência e conhecimentos, o levariam a elevado patamar financeiro e a uma existência mais serena.
Convocado pelas suas próprias ideologias, doutor Monteiro se lança no mundo da política partidária e se torna suplente de Deputado Federal, nas eleições de 1988. Graças a esse desempenho, foi convocado pelo povo do vizinho município de Araçagi, e disputa a prefeitura em 1992, e depois de renhida luta democrática, alcança a vitória e se entrega à administração municipal de 1993 a 1997.
Sem mandato, recolheu-se às suas atividades profissionais e nos bastidores vai articulando a vida política de Araçagi, município de quem nunca mais se desvincularia. Gostava de fazer política e dela se retiraria apenas, quando Deus o levasse definitivamente para a cidade celestial. Na primeira oportunidade, lançou o nome de sua esposa Licá a prefeita e o seu prestígio médico e político, fazem-na a primeira mulher a administrar aquele importante município do nosso Agreste Paraibano.
Ontem, Deus resolveu chamá-lo à sua presença, pois na terra já cumprira a missão que lhe fora destinada. Era hora do descanso do guerreiro e assim baixou à sepultura às 17h00, no Campo Santo Bom Jesus, para dormir o sono dos justos ao lado do filho que tanto amou e reencontrou, apesar de ninguém ter documentado esse momento, só o Pai Celestial e os anjos.
ADEUS MONTEIRO.