As barracas nas Escolas
Mais tarde, a cobrança sobre todos passou a ser maior, quando se descobriu que alguns inocentes fiteiros estavam repassando à meninada e adolescência, balas recheadas de drogas, conforme constatação feita por polícia especializada e Promotora Pública e quando não vendia cigarros, escancaradamente. Em 10 de setembro de 1996, foi expedida a Ordem de Serviço nº 004, disciplinando a situação, nos incisos I e II do Artigo 1º. Por ai foi.
Como estivemos fora da educação estadual por 14 anos, haja vista termos sido Diretor Regional de 1993-95, não sabíamos o que aconteceu durante esse período e nada perguntamos sobre o assunto, a ninguém. O que é fato é que nas nossas visitas, encontramos em algumas escolas estaduais, fiteiros daqueles tempos, embora funcionando de forma mais simples e com muito menos sortimento a ser comercializado. Em algumas delas, já não estão dentro, mas na calçada.
Com a intensificação da violência nas escolas, bem como da presença de drogas de todo tipo, especialmente crack, as emissoras, canais de televisão e jornais mostram essa verdade diariamente, a Justiça, Governo Estadual e Municípios se uniram e firmaram um pacto de combate a esse mal moderno que está dizimando a nossa juventude e infância. Várias metas estão sendo traçadas para serem postas em prática, e que venham o mais depressa possível, porque o tempo urge.
A Secretaria da Educação tem exigido de todas as 12 Gerências de Ensino, num primeiro momento, maior cuidado com a proliferação de fiteiros nas calçadas das Escolas e retirada definitiva daqueles que teimam em permanecer no seu interior. Diante disso, todos apenas cumprimos o dever e obrigação de respeito à autoridade superior. Não podemos contrariá-la, porque não temos autoridade para tal. Infelizmente, em muitos casos somo interpretados de forma errada, porque todos querem tudo, não interessando se há limites. Invadamos os limites deles...